Clima económico não estava tão bom desde junho de 2002
O consumo privado continua a subir, as exportações aumentaram, e o clima económico está em máximos de 15 anos, diz o Instituto Nacional de Estatística.
O indicador de clima económico em Portugal prolongou em junho a subida registada desde o início do ano, atingindo máximos de 15 anos, e o indicador de atividade económica voltou a subir em maio, divulgou esta quarta-feira o INE na sua Síntese Económica de Conjuntura.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económico, que é calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade, subiu para os 2,1 pontos em junho (2,0 pontos em maio). Este indicador aumentou entre janeiro e junho, atingindo o valor máximo desde junho de 2002, sinaliza.
Também o indicador de atividade económica viu um aumento entre março e maio, após ter estabilizado em fevereiro. Desde agosto de 2016 que este indicador está a subir continuamente.
Mais sinais positivos vêm do lado das famílias. O consumo privado aumentou em maio, tal como já o tinha feito em abril, e o consumo corrente teve o contributo positivo mais intenso, tanto na compra de bens alimentares como não alimentares.
A componente de consumo duradouro, por sua vez, manteve-se estável neste período. Esta refere-se à compra de automóveis, por exemplo, que inclui a venda de automóveis ligeiros de passageiros, que acelerou ligeiramente.
Também a formação bruta de capital fixo, a riqueza criada pelas empresas portuguesas, continuou a subir, “prolongando a expressiva trajetória ascendente iniciada em junho de 2016”.
Segundo o INE, esta continuação da subida marcada deve-se em parte ao setor da construção, que é o que teve o contributo mais expressivo. O indicador de confiança da construção e obras públicas, aliás, está no seu máximo desde setembro de 2002, a crescer desde dezembro de 2012.
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