Lesados: “Cumpri mais uma missão”, diz Diogo Lacerda Machado
O gestor que representou o Governo no grupo de trabalho dos lesados do BES está satisfeito com a aprovação do regime jurídico que viabiliza a solução. "Cumpri mais uma missão que me foi pedida", diz.
Diogo Lacerda Machado foi o escolhido por António Costa para representar o Governo no grupo de trabalho que tinha como finalidade encontrar uma solução para os lesados do BES. Agora, com o novo regime jurídico que viabiliza essa solução a receber luz verde no Parlamento, o gestor mostra-se satisfeito com o trabalho realizado.
Numa entrevista ao Jornal Económico, Lacerda Machado defende que a aprovação do regime representou “um dia importante nesta caminhada para encontrar uma solução para os lesados do papel comercial”, assim como “um dia importante para a CMVM, Banco de Portugal, comissão liquidatária do BES e associação de lesados, que trabalharam laboriosamente e mais do que se esperava”. “Veem o seu esforço ser devidamente apreciado e aprovado”, garante.
Primeiro-ministro “cumpre a sua palavra e compromisso”
Lacerda Machado ficou conhecido pelos estritos laços de amizade para com o primeiro-ministro. E não esconde isso. Para o gestor, este foi um passo igualmente importante “para o senhor primeiro-ministro, que cumpre a sua palavra e compromisso e para os lesados do BES porque completou-se o conjunto das manifestações de sustentação política da solução”. “Cumpri mais uma missão que me foi pedida”, acrescenta.
O regime jurídico aprovado esta quarta-feira viabiliza o mecanismo que se espera que compense cerca de 2.000 clientes do antigo BES que, aos balcões do banco e outras subsidiárias, aplicaram — e, depois, perderam — 434 milhões de euros em papel comercial de empresas ligadas ao Grupo Espírito Santo.
"Cumpri mais uma missão que me foi pedida.”
Espera-se que os lesados do BES consigam recuperar ente 50% e 75% do capital investido, num financiamento que terá garantia do Estado. Apesar de aprovada, a solução mereceu votos negativos da generalidade do PSD e abstenção de todos os demais partidos, à exceção do PS.
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