Depósitos a prazo batem novo recorde, mas travam a fundo no arranque do ano
Stock de depósitos a prazo voltou a atingir um novo recorde em janeiro, mas travou a fundo: aumentou apenas 35 milhões de euros, o valor mais baixo em quase dois anos.
Os depósitos a prazo voltaram a atingir um montante recorde em janeiro. Mas o arranque do ano significou uma travagem a fundo, com o stock a aumentar apenas 35 milhões de euros, o valor mais baixo em quase dois anos.
De acordo com o Banco de Portugal, os depósitos a prazo de particulares (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) ascendiam a 112,5 mil milhões de euros no final de janeiro, que corresponde ao montante mais elevado de sempre.
Contudo, depois de um ano de 2024 em que se registou um aumento de 13,3 mil milhões de euros, a um ritmo de crescimento mensal superior a 1,1 mil milhões, o stock registou uma subida tímida de 35,4 milhões – é preciso recuar a abril de 2023 para observar um valor inferior.
Os bancos estão há vários meses a cortar a remuneração dos depósitos a prazo, o que pode ajudar a explicar esta tendência. Em dezembro as novas aplicações renderam apenas 2,16%, aquém do que (ainda) oferecem os Certificados de Aforro.
Por seu turno, os depósitos à ordem baixaram pelo segundo mês seguido: o stock caiu 152,7 milhões de euros em janeiro, atingindo os 80 mil milhões de euros.
No que toca a depósitos das empresas, totalizavam no final de janeiro 68,4 mil milhões de euros, depois de uma queda de mil milhões em relação a dezembro, revelam os dados do supervisor.
(Notícia atualizada às 11h33)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Depósitos a prazo batem novo recorde, mas travam a fundo no arranque do ano
{{ noCommentsLabel }}