“Connosco, o Benfica não vai ficar mais pequeno. Não estamos aqui apenas para cortar custos”

A sustentabilidade financeira é a palavra de ordem da equipa de Nuno Catarino, CFO da Benfica SAD, que está assente num plano de 500 milhões de euros de receitas para os próximos cinco anos.

O Benfica está a preparar-se para uma transformação ambiciosa que promete redefinir os seus horizontes financeiros. Em entrevista ao ECO, Nuno Catarino, CFO da Benfica SAD, detalha o plano estratégico que visa alcançar 500 milhões de euros em receitas consolidadas dentro de cinco anos, um salto significativo face aos atuais 300 milhões. “Temos um plano definido, rubrica a rubrica”, afirma o administrador da SAD encarnada, destacando que o crescimento será impulsionado por áreas como merchandising e renegociações estratégicas, incluindo o contrato com a Adidas, que vence em 2027.

Um dos pilares deste ambicioso plano é a redução da dependência das vendas de jogadores, uma realidade comum no futebol português. Atualmente, cerca de 30% das receitas operacionais provêm da venda de atletas, mas o objetivo é reduzir essa proporção para 20% ou menos. “Queremos diversificar os pontos de receita e investir em infraestruturas e na qualidade do plantel para competir consistentemente na Liga dos Campeões”, detalha Nuno Catarino. Este investimento será acompanhado por uma contenção rigorosa de custos operacionais, com iniciativas que visam otimizar despesas e melhorar a experiência dos adeptos no estádio.

A sustentabilidade financeira é outro dos temas que está no centro das prioridades da atual equipa de gestão do clube encarnado. Apesar do aumento da dívida líquida nos últimos anos, Nuno Catarino destaca a ambição de inverter essa tendência, começando já com a prevista emissão de uma nova linha obrigacionista em junho por um valor abaixo dos 60 milhões de euros que vencerão nessa altura. “A palavra sustentável é a chave. Queremos formas de financiamento que sejam mais económicas para a SAD”, sublinha, apontando inclusive o interesse de investidores institucionais internacionais interessados em emprestarem dinheiro ao clube da Luz a preços “competitivos”.

Outro tema sensível são os direitos televisivos, cuja renegociação está em curso e promete refletir o crescimento do valor da marca Benfica. “Estamos a trabalhar para ter um contrato melhor que reflete a realidade atual do clube”, garantiu Nuno Catarino, que espera dar novidades sobre este tema em breve.

Temos um plano definido, rubrica a rubrica que assume crescer, em média, 30% cada linha de negócio. É isso que nós queremos fazer nos próximos cinco anos.

Pela primeira vez, o Benfica apresentou os resultados intercalados do clube. Porquê?

Sentimos que devíamos fazê-lo por uma questão de aproximação àquilo que é vontade de muitos sócios de entender melhor a dinâmica do clube e também trazer mais transparência da atividade do clube, e não só do e do futebol.

Os resultados consolidados do primeiro semestre revela um crescimento de 128% do resultado líquido global para 34,6 milhões de euros. Qual é a ambição do Benfica?

A nossa ambição é que nos próximos cinco anos possamos alcançar 500 milhões de receita consolidada entre clube e SAD, o que é um desafio ambicioso. No ano passado ficávamos acima dos 300 milhões de euros e este ano vamos ficar um bocadinho mais acima do que o ano passado, no universo consolidado.

Como é que pretende crescer de pouco mais de 300 milhões de euros para 500 milhões em cinco anos?

Temos um plano definido, rubrica a rubrica que assume crescer, em média, 30% cada linha de negócio. É isso que nós queremos fazer nos próximos cinco anos.

Dê-me uma ideia dessas rubricas como alavanca das receitas do clube nos próximos cinco anos.

Por exemplo, o merchandising é uma linha em que nós acreditamos que vamos crescer bastante, nomeadamente digitalmente. Acabámos de abrir várias lojas e algumas não estão ainda a dar o resultado que esperamos. Vamos também ter de renegociar o contrato com a Adidas — pode ser com a Adidas ou com outra marca.

E já estão a trabalhar na negociação do contrato com a Adidas?

Já, mas se bem que a negociação é mais para a frente [contrato termina em 2027]. Mas estas coisas do futebol é preciso começar a trabalhá-las muito antes do seu término. Por isso é que podemos dar alguma certeza que estamos a trabalhar alínea a alínea, desde já na parte internacional, em que temos de aumentar a nossa base de receitas. Isto tem de ser o desafio.

Esta meta de atingir 500 milhões de euros receita anual consolidada nos próximos cinco anos inclui também a venda de de jogadores, certo?

Sim. Connosco o Benfica não vai ficar mais pequeno. Não estamos aqui apenas para cortar custos.

Foi nesse estado que encontrou o Benfica quando assumiu a liderança do departamento financeiro da Benfica SAD há uns meses?

Não foi bem o que encontrei. Encontrei uma situação que tinha alguns elementos de crescimento de custos em algumas áreas que podiam ser otimizados — sobre as quais temos trabalhado. Houve também algum desfasamento em algumas atividades em que estávamos a crescer mais rápido face ao que fazia sentido e tivemos de travar. Mas é uma situação normal quando se chega a uma instituição e se questiona muitas das coisas estão a ser feitas, e que acabamos por fazer o ajustamento que achamos necessário.

Parte do aumento da receita será para sustentar investimento no clube, nas infraestruturas e no futebol. Vai haver um aumento de gastos, nomeadamente de gastos produtivos no futebol, porque também só com melhores plantéis é que podemos ir mais longe na Liga dos Campeões e de uma forma mais recorrente.

Além do objetivo dos 500 milhões em receitas, que outras métricas, que outros objetivos é que têm definidos nesse plano de crescimento?

Temos uma componente de diversificação dos pontos de receita, de redução da dependência da necessidade de vender jogadores todos os anos, que é uma coisa inerente ao futebol português.

Qual é o peso que pretende atingir das receitas operacionais excluindo a venda de jogadores nos rendimentos operacionais totais?

Não está ainda definida, queremos é que a percentagem seja menor. No ano passado, dos cerca de 300 milhões de euros, 220 milhões foram recorrentes e 80 milhões de venda de jogadores. Atualmente estamos numa base de 70%-30%. O plano é aumentar e passar para 80%-20%. Algo mais nesse sentido ou até menos do que isso.

E ao nível dos gastos operacionais excluíndo transações de jogadores, que tem crescido de forma sustentada nos últimos anos, quais sãos os vossos planos para os próximos cinco anos?

Parte do aumento da receita será para sustentar investimento no clube, nas infraestruturas e no futebol. Vai haver um aumento de gastos, nomeadamente de gastos produtivos no futebol, porque também só com melhores plantéis é que podemos ir mais longe na Liga dos Campeões e de uma forma mais recorrente. Temos vindo a reduzir os custos este ano naquilo que eu chamo de gastos supérfluos.

Temos várias iniciativas para que, com algum investimento, consigamos poupar dinheiro operacional para o Benfica e isso também queremos fazê-lo. Ou seja, poupar naquilo que é preciso poupar mas manter a qualidade do serviço. Para fazer esta melhoria vamos ter de melhorar bastante a experiência de estádio, não só pela expansão, mas mesmo mudar a própria experiência de dia de jogo e à volta do estádio. Isso vai requerer também investimento, ou seja, vai haver um aumento de alguns custos neste processo.

A ideia deste é sustentar todo esse plano através do aumento da receita.

Sim.

Nuno Catarino, CFO da Benfica SAD, considera que o montante de fornecimentos e serviços externos (FSE) “está bastante estável”, apesar de nos últimos anos ter registado um forte crescimento. Francisco Paraíso

Um dos elementos que ressalta à vista nas contas da Benfica SAD há vários anos é o forte crescimento dos custos associados a Fornecimentos e Serviços Externos (FSE). Só nos últimos dois anos cresceu quase 28% e nos últimos cinco anos 60%.

No primeiro semestre não aumentou.

Sim, mantiveram as despesas com FSE nos 38,6 milhões de euros, o mesmo valor que no semestre homólogo. No entanto, face aos rendimentos operacionais, o peso dos FESE aumentou: se no primeiro semestre de 2022/2023 pesava 30,9%, no primeiro semestre da presente época (2024/2025) pesava 36,5%.

Mas há uma questão nos rendimentos operacionais deste ano. Temos o efeito da Liga dos Campeões, que 25% da receita normal não contou nas contas do exercício do primeiro semestre exercício e que passa para o segundo exercício (segundo semestre). O montante de FSE está bastante estável. Não temos dúvidas sobre isso.

Mas por que aumentou tanto nos últimos anos?

Porque, em quatro anos, sobretudo do período pós-Covid, houve um aumento da atividade global do universo Benfica, com mais equipas, mais atletas, mais atividade. Isso tem impacto. Alguns FSE são totalmente lineares com o número de jogos. Até fizemos mais jogos com equipa de futebol, por incrível que pareça, apesar desse efeito não ser assim tão significativo. Mas em tudo o resto, cada vez que abrimos um pavilhão para mais um jogo de uma modalidade qualquer, há sempre um custo fixo que ainda por cima são tudo FSE — temos de arranjar segurança e tudo mais. Há também um crescimento de efeito de inflação. Se olhar para as contas dos outros clubes vai encontrar também aumentos de custos. Muito do que são os FSE, estamos a falar de segurança, catering. São coisas que têm um elemento de trabalho muito substancial.

Mas um crescimento de quase 30% dos valores de FSE em dois anos não é inflação.

Mais de metade são aumentos salariais dos custos dos nossos fornecedores que foram passados para nós, que estavam contratualizados.

Mesmo assim, a questão é que este aumento dos custos, supostamente, deveria acompanhar os rendimentos operacionais, algo que não tem acontecido, de acordo com a evolução do rácio dos FSE sobre os rendimentos operacionais que referi há pouco.

O primeiro semestre já mostra essa evolução positiva e as contas anuais deste ano mostrarão isso seguramente. E por isso é que nós acreditamos que também é possível fazer mais algum trabalho de eficiência, que é o que estamos a fazer. Conseguimos estagnar os custos a nível da SAD, apesar de, por exemplo, termos tido mais jogos no primeiro semestre do que tivemos no ano passado. E no clube estamos a reduzir os FSE em cerca de 10%.

Queremos procurar as formas de financiamento do clube que permitam manter a atividade mais económica para a SAD que, atualmente, é dívida em balanço. Ou seja, não vamos fazer grandes descontos de “coisas”.

As contas anuais do clube de 2024/2025 também mostrarão uma redução de 10% dos FSE?

Provavelmente um pouco menos, por alguns efeitos extraordinários, mas vai haver uma redução dos FSE, tanto no clube e talvez na SAD entre 1% a 2% [no primeiro semestre não teve qualquer variação].

Mas está a ser feito um trabalho quase de alquimista na tentativa de cortar estes custos?

Está a ser feito. Também há outra coisa que é importante perceber. Muitos dos custos que temos são com fornecedores que trabalham connosco há cinco, seis anos, e nós temos de trabalhar com eles para reduzir aumentos de custos. Para ter uma ideia, temos custos que este ano aumentaram 6% na mesma proporção do salário mínimo nacional, que é o que está definido em contrato e não há nada que nos possamos fazer. Temos de trabalhar melhor. E como é que fazemos isso? Quando chegamos ao final dos contratos procuramos novos fornecedores que nos deem as mesmas garantias de qualidade.

Outro dos desafios que enfrenta o Benfica tem a ver com as margens que o clube tem realizado através da compra e venda de jogadores. Num estudo feito recentemente por um professor da Nova Sbe, é referido que, nos últimos três anos (até à última época), por cada 100 euros de receita gerada com compras e vendas de jogadores, o Benfica arrecadou apenas 15 euros, em termos líquidos. No caso do Porto essa receita foi de 28 e do Sporting 85. Isto é um problema?

Primeiro, isso não é verdade. Esses números não são verdadeiros. Estamos a misturar vendas com compras… obviamente que nós vendemos e compramos jogadores. É a única forma de chegar a qualquer número parecido com esse. Nós vendemos jogadores e compramos jogadores. Quando vendemos jogadores, as nossas comissões estão no nosso relatório de contas. Está lá o número: 8,7%.

Mas as contas deste estudo feitas com base nas compras e vendas realizadas nos últimos três anos, deduzidas dos custos associados…

Pois, não sei que raio de contas são essas. Tente fazer as contas e chegar ao mesmo número. Só se fizer a raiz quadrada do número, tirar… Está no nosso relatório as taxas de comissões.

Diria então que o Benfica não trabalha com margens inferiores aos seus concorrentes?

Não, pelo contrário. Nós fazemos a coisa da forma mais transparente possível. É o preço total, sabemos as condições do negócio, contém intermediação (nem todos tiveram mas quase todos têm), está lá o valor da comissão, e fazemos a conta dessa forma, transparente e registada no nosso relatório de contas. Agora, se pega nas nossas vendas, tira as comissões, mas depois também tira as compras dos jogadores e no final dá um certo resultado, não sei muito bem qual é a lógica desse raciocínio, contabilisticamente nem faz sentido.

O administrador da SAD do Benfica revela que o clube tem registado uma grande procura por parte de investidores institucionais, particularmente do mercado americano, “que confiam na marca Benfica e que até estariam disponíveis para nos emprestar [dinheiro] em condições bastante interessantes”, refere Nuno Catarino. Francisco Paraíso

Tem falado recorrentemente que o Benfica tem o objetivo de “manter uma dívida sustentável”. Mas a dívida líquida aumentou substancialmente nos últimos anos. Não só cresceu 43% no último ano como duplicou face aos números do ano pré-Covid.

Nos últimos quatro anos sim.

No entanto, as contas do primeiro semestre mostraram, pela primeira vez desde a época de 2020/21 rendimentos operacionais acima da dívida líquida, indiciando que houve alguma coisa de diferente. Qual é a sua visão, a sua estratégia para garantir esta sustentabilidade da dívida?

Há aqui dois pontos. Primeiro, finalmente estamos a ter uma inflexão nas taxas de juros, ou seja, o pico dos juros que pagamos já passou, e, acreditamos, que vamos ter uma redução no custo da dívida e que isso tem impacto no resultado. Não vai ser muito este ano, mas no futuro vai ser ainda mais.

Isso com novas emissões.

Com novas emissões e nós também temos contas correntes e outro tipo de dívidas, onde o efeito da redução das taxas de juro é mais imediato. Mas sim, mais nas emissões obrigacionistas. A emissão deste ano vai ter um custo bastante abaixo da do ano passado, por exemplo. Vai ficar parecida com a de há três anos, quando as taxas eram negativas.

Está a falar de uma emissão obrigacionista que deverão realizar em junho para fazer o pagamento de 60 milhões de euros que vencerão a 1 de junho. Estão a apontar para uma taxa de juro de quanto?

Vamos fechar a operação em breve, mas estamos a apontar para qualquer coisa semelhante àquilo que pagámos há três anos, quando as taxas estavam noutro patamar, ainda antes da subida das taxas.

Mas vão emitir menos que os 60 milhões de euros que irão vencer?

Estamos a trabalhar para isso. Planeámos a época com esse objetivo. Na dívida líquida a palavra sustentável é a palavra certa, porque há muitas formas de dívida num clube. Temos dívida comercial, temos dívida financeira e nós não queremos ter situações como no passado, em que recebemos um contrato de direitos televisivos muito grande e fomos descontá-lo à banca para abater a dívida. Não queremos necessariamente repetir esse formato no futuro porque é menos interessante do que ter dívida em balanço e ir recebendo dinheiro à medida. Queremos procurar as formas de financiamento do clube que permitam manter a atividade mais económica para a SAD que, atualmente, é dívida em balanço. Ou seja, não vamos fazer grandes descontos de “coisas”.

Estamos a negociar [os direitos televisivos para os próximos dois anos]. Obviamente que nestas negociações o valor é muito importante, mas também há uma série de outros temas de compromissos.

À imagem do que sucedeu com o Porto, que recorreu a financiamento junto de grandes instituições financeiras, está no horizonte do Benfica fazer alguma operação de emissão obrigacionista ou outra operação do género junto de um J.P. Morgan ou de um Goldman Sachs?

Temos tido bastante procura por parte de investidores institucionais no mercado americano e de fora que confiam na marca Benfica e até estariam disponíveis para nos emprestar em condições bastante interessantes. Assim, pode até estar no nosso horizonte uma operação dessas, quando houver um projeto que faça sentido

O Benfica está à procura desses investidores?

A nossa obrigação como gestores é ver quais são as condições que existem para saber se aquilo que estamos a negociar, por exemplo, a emissão obrigacionista para o retalho, não está a ser negociada uma coisa muito pior do que teríamos internacionalmente. Neste momento… sabemos que temos investidores internacionais com taxas muito competitivas. No passado isso não acontecia. Neste momento, para as taxas que estamos a apontar, até teríamos uma poupança em arranjar investidores institucionais face ao retalho.

Significa que, do ponto de vista financeiro, faria sentido não fazer para o retalho e recorrer a financiamento junto dos institucionais?

Faria.

Então, por que não fazem isso?

É uma discussão que tivemos internamente. Nós queremos continuar a dar um pequeno prémio a quem esteve connosco durante este tempo todo. Isto é o Benfica, temos memória, não vamos desaparecer do retalho do obrigacionista de um dia para o outro, e achamos que é uma fonte de financiamento que é interessante. É feita no mercado português, muitos dos obrigacionistas são sócios do Benfica e neste equilíbrio a diferença não é muito grande.

Estamos a trabalhar para ter um contrato melhor. Agora é preciso fechar por um valor que reflita a realidade do Benfica, mesmo num contexto que já não é o mesmo.

Em julho, por ocasião da inauguração da Casa do Benfica de Genebra, Rui Costa garantiu que o Benfica iria “fechar durante esta temporada o acordo que nos permitirá entre 2026 e 2028 receber uma verba adequada à grandeza desportiva, social e económica” do clube. Em que ponto está a negociação? O contrato já está fechado ou ainda estão a negociar com vários interessados?

Estamos a negociar, sim.

Com quantos parceiros? Um, dois, três…

(risos) Não são cinco. Há de ser entre um e dois. Estamos a negociar. Obviamente que nestas negociações o valor é muito importante, mas também há uma série de outros temas de compromissos. Por exemplo, ainda agora, no Mundial de Clubes, apesar de ser uma negociação mais por via do conjunto dos clubes europeus com a FIFA, há sempre muita coisa para discutir.

Mas o Benfica cresceu nos últimos anos. Diria que vale mais hoje do que em 2015 quando negociou os direitos televisivos com a Nos.

Também diria o mesmo.

Significa que é muito expectável que consigam fechar este acordo por um valor acima do que foi negociado há dez anos?

Eu acho que o Benfica vale mais do que em 2015. O contexto de mercado da altura também foi muito especial. São os dois efeitos. Nós estamos a trabalhar para ter um contrato melhor. Agora é preciso fechar por um valor que reflita a realidade do Benfica, mesmo num contexto que já não é o mesmo.

A Nos é uma das empresas que está em negociações convosco?

Prefiro não dizer. Mas toda a gente tem interesse no Benfica.

Mas no final é tudo uma questão de preço.

Sim.

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