EDP quer cortar até 7% dos trabalhadores em Portugal
Depois de ter perdido 3,8% da força laboral no mercado nacional em 2024, a elétrica convidou a sair mais de 100 trabalhadores por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas.
A EDP, o maior grupo da bolsa portuguesa, tem estado debaixo de fogo pela perda de capitalização dos últimos meses. Dentro de portas, o índice de confiança dos trabalhadores na administração deteriorou-se substancialmente no ano passado, com o mais recente inquérito interno a mostrar que 57% confiam na gestão da empresa, quando em 2023 eram 69%.
Segundo o Expresso (acesso pago), a elétrica terminou 2024 com 12.596 trabalhadores, menos 3,4% do que no ano anterior. Em Portugal, a percentagem de baixas foi ainda maior, de 3,8%, para 5.466 funcionários. E a redução não deverá ficar por aqui, já que foram convidados a sair mais de uma centena de trabalhadores por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas, num total equivalente a cerca de 7% da sua força de trabalho no mercado nacional.
De acordo com Hugo Soares, funcionário da EDP e dirigente do Sindel – Sindicato Nacional da Indústria e da Energia, a maioria dos convites não foi bem-sucedida, com os trabalhadores a não aceitarem os termos propostos pela empresa. Mas “este ano foi mais visível” o movimento de rescisões do que em anos anteriores, atestando que abrangeu diversas áreas e departamentos, das bases aos gabinetes de topo.
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