Incêndios: Reconstrução das primeiras 162 casas custa sete milhões

  • Lusa
  • 26 Julho 2017

Vão ser reconstruídas casas em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Sertã, Pampilhosa da Serra, Penela e Góis. As obras arrancam esta quarta-feira.

A reconstrução das primeiras 162 habitações de residência principal afetadas pelos incêndios que deflagraram em junho na região Centro ascende a sete milhões de euros, anunciou, esta quarta-feira, município de Castanheira de Pera.

Segundo a autarquia, a Comissão Técnica do Fundo Revita, reunida na terça-feira naquele concelho do distrito de Leiria, deliberou avançar com a reconstrução de 94 casas em Pedrógão Grande, 37 em Castanheira de Pera, 24 em Figueiró dos Vinhos, 10 na Sertã, oito em Pampilhosa da Serra, quatro em Penela e uma em Góis. As obras, que totalizam 7,123 milhões de euros, iniciam-se esta quarta-feira nos edifícios cujas intervenções já foram adjudicadas.

“A União das Misericórdias Portuguesas, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Cáritas Diocesana de Coimbra, por decisão da Cáritas Portuguesa, vão encarregar-se da grande maioria destes trabalhos de reabilitação e reconstrução”, refere o comunicado do município de Castanheira de Pera. A União das Misericórdias assume o pagamento de 94 habitações, no montante de 3,16 milhões de euros, e a Cáritas Diocesana pagará a reconstrução de 51 casas, no valor de 3,22 milhões.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia a recuperação de 10 imóveis, num total de 359 mil euros, e os donativos de empresas e grupos de cidadãos financiam a reabilitação de cinco habitações, no montante de 378 mil euros. Fica a faltar a recuperação de mais uma centena de habitações em Pedrógão Grande, que foi o concelho mais afetado (o número total deverá ser conhecido ainda esta semana), e 36 em Castanheira de Pera.

O financiamento destas obras será da responsabilidade do Fundo Revita, criado pelo Governo para gerir os donativos de empresas e cidadãos portugueses para estes fogos.

Os incêndios que deflagraram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, que resultaram na morte de 64 pessoas, terão afetado cerca de 500 imóveis, dos quais mais de 200 eram casas de primeira habitação. Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Incêndios: Reconstrução das primeiras 162 casas custa sete milhões

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião