Queixas de investidores na CMVM caem 24% para mínimos de dez anos
Polícia da bolsa recebeu 269 reclamações no ano passado. Das 329 queixas resolvidas, quatro em dez foram atendidas com entidade reclamada a dar a razão ao investidor.
As queixas de investidores junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) caíram 24% para 269 reclamações no ano passado, o valor mais baixo em dez anos.
O polícia da bolsa concluiu ainda 329 processos de reclamação em 2024, sendo que em cerca de 41% dos casos (134 queixas) “a pretensão do reclamante foi atendida”, segundo o relatório divulgado esta segunda-feira pela CMVM. Nas situações em que a CMVM considerou que a razão estava do lado do investidor, “a entidade reclamada reapreciou a situação e atendeu às razões do reclamante”, o que aconteceu pelo sexto ano seguido.
Por outro lado, em 51% (168 casos) das reclamações resolvidas pela CMVM, o regulador liderado por Luís Laginha de Sousa “considerou que não assistia razão ao reclamante”.
Os dados mostram que o número de queixas diminuiu para a generalidade dos tipos de instrumentos financeiros, com exceção das relativas a ações.
E revelam ainda que as reclamações incidiram sobretudo sobre as atividades e serviços de intermediação financeira, tendo como alvo intermediários registados no supervisor (90%).
Os maiores bancos foram as entidades com maior número de reclamações concluídas, numa lista liderada por Caixa Geral de Depósitos (41 casos), BCP (41) e Santander Totta (40). As percentagens de reclamações em que a entidade atendeu à pretensão do cliente variaram entre 60% e 70%.
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