“Não vejo o setor TVDE a decrescer por causa da nova Lei da Imigração”

A Bolt atingiu a liderança do setor dos TVDE no ano passado, garante Mário de Morais, responsável da área de ride hailing da plataforma em Portugal. Nova Lei da Imigração não afeta negócio, diz.

Mais de 70% dos motoristas TVDE têm o português como língua nativa, mas muitos são dos países PALOP, com destaque para os de nacionalidade brasileira (20,6%). Seguem-se, em termos de nacionalidades, a indiana (10,4%), a paquistanesa (4,7%), e 4,3% dos motoristas nascidos no Bangladesh, indicam os dados do IMT, relativos a março.

Ainda assim, Mário de Morais não considera que a nova Lei de imigração, com regras mais restritivas à entrada, possa vir a impactar o negócio dos TVDE. “Não vejo o setor TVDE a decrescer por causa disso”, diz o responsável de ride hailing da Bolt.

Depois de chegar a São Miguel, nos Açores, a Bolt quer estender a plataforma a mais ilhas no verão e consolidar a liderança da plataforma de mobilidade no país. A Bolt, garante Mário de Morais, atingiu a liderança no ano passado, mas a distância face à concorrente Uber ficou aquém do desejado.

A plataforma já é rentável em Portugal e, por isso, está a distribuir esses ganhos pelos parceiros, pois, lembra, nenhum “setor cresce a longo prazo se não for sustentável para quem trabalha nesse setor”.

A partir de maio, no continente, vai ser de novo possível pedir um táxi a partir da aplicação da Bolt.

Acabam de entrar nos Açores, objetivo traçado há um ano. Queriam também ser líderes em Portugal no setor TVDE. Já o são?

Terminámos 2024 como líderes, uma liderança ténue e, obviamente, queremos ir mais longe. Quando falávamos em liderança, era ser um líder claro e não líder por 1% ou 0,5%. Acabando o ano como líder, não foi tudo o que queríamos. Ficámos ligeiramente desapontados.

O que falta para serem os líderes com a robustez que ambiciona?

Os Açores fazem parte deste caminho, que é consolidar em todo o país. Hoje em dia a Bolt está em todo o país, no continente, em todos os distritos. Estávamos na Madeira sozinhos, agora com companhia, mas continuamos ainda assim, a ser esmagadoramente líderes, e entrámos nos Açores. O conjunto do país faz com que este ano estejamos a projetar a tal liderança com destaque que queríamos no ano passado.

Nos Açores estão apenas numa das ilhas.

Estamos em São Miguel, mas com planos ambiciosos para ter a Ilha da Terceira já no verão e, quiçá, Faial e Pico.

Através dos tradicionais TVDE ou de táxis? Na Madeira, os táxis estão na plataforma.

O TVDE é sempre a nossa base. Nos Açores começámos com TVDE e todo este projeto de expansão tem TVDE. Obviamente, e aqui é repto da Bolt, convidamos sempre os táxis a integrar a plataforma. Convidámos nos Açores, conversas irão existir nesse sentido, mas até ao momento não temos nenhuma indicação que vamos ter táxis nos Açores.

Os Açores fazem parte deste caminho, que é consolidar em todo o país. Hoje em dia a Bolt está em todo o país, no continente, em todos os distritos. (…) Estamos em São Miguel, mas com planos ambiciosos para ter a Ilha da Terceira já no verão e, quiçá, Faial e Pico.

E para o continente? Até junho passado, tinham na plataforma táxis. Quando retomam essa possibilidade? Não precisam da lei TVDE, de novo adiada, para avançar.

Não. No continente, tivemos táxis até junho, mas houve um pedido dos reguladores de clarificação de algumas formas de tarifa e cálculo de preço. Chegámos a um entendimento, e não é preciso nenhuma alteração a nenhuma lei, porque a Lei dos Táxis já prevê que possam trabalhar em plataformas. Nas próximas semanas vamos voltar a operar com táxis em algumas regiões.

Estamos a falar de grandes centros urbanos, Lisboa e Porto?

Inicialmente vamos voltar a começar com um grande centro urbano e depois também integrar novamente os táxis dos distritos mais no Interior.

Qual é o prazo para isso?

Até maio iremos voltar a ter operações com táxis num grande centro urbano e depois, até setembro, voltar a ter os táxis a operar na plataforma, como o faziam anteriormente. Temos várias centenas de táxis que continuam connosco e interessados em colaborar na plataforma.

Mário de Morais, responsável da operação de Ride-hailing da Bolt em Portugal, em entrevista ao ECO.Hugo Amaral/ECO

Antecipa que isso possa gerar alguma contestação? Na altura da discussão da lei TVDE, uma associação manifestou-se frontalmente contra.

Temos que olhar para a Bolt como [uma plataforma de] mobilidade. O serviço de táxi, ao dia de hoje, e corretamente, é segregado na nossa plataforma. Para pedir um táxi, tenho que escolher um táxi, tenho que ter esta vontade. Para pedir um TVDE, tenho que escolher um TVDE. Se por acaso até gostar de andar de trotinete, posso pedir uma trotinete.

As pessoas, quando fazem essa queixa, confundem o conceito e acham que são táxis a fazer TVDE. Não é isso que queremos. Queremos integrar as várias opções que temos de mobilidade dentro da mesma plataforma.

Havendo esta clarificação, não prejudica os TVDE, é um serviço completamente diferente, beneficia os táxis, porque têm mais uma fonte de clientes, toda a gente sai a ganhar. É natural que depois os taxistas adiram e que os TVDE também não se importem, que foi o que aconteceu, por exemplo, na Madeira.

Até maio iremos voltar a ter operações com táxis num grande centro urbano e depois, até setembro, voltar a ter os táxis a operar na plataforma, como o faziam anteriormente. Temos várias centenas de táxis que continuam connosco e interessados em colaborar na plataforma.

Quando escolho um táxi, através da plataforma, as tarifas que se aplicam são as normais de táxi, é isso?

Exatamente. Esta foi uma das clarificações necessárias e, efetivamente, salvo casos excecionais e que vão estar definidos nos novos regulamentos que acompanham a lei de 2023 dos táxis, eu, ao escolher um táxi, vou ter uma tarifa correspondente ao taxímetro.

E quais seriam as exceções?

O regulamento prevê os chamados tarifa a serviço ou tarifa a contrato para casos pontuais de deslocações em que haja uma entidade a subcontratar outra. Não penso que se vá adequar à nossa plataforma. É mais para os contratos que os táxis têm, por exemplo, com os municípios, com hotéis. Não é o que queremos. Queremos é dar mais uma oportunidade de mobilidade às pessoas, que não têm de trazer o carro para dentro da cidade e dar também a outro setor de mobilidade mais uma oportunidade de ter clientes.

Os motoristas de TDVE dizem que já colheram mais benefícios da atividade. Que cada vez há mais carros, menos receita. Antecipa alguma reação negativa desse lado?

Mais uma vez, sendo serviços muito diferentes, com preçários diferentes, com dinâmicas diferentes, o táxi trabalha dentro do município, o TVDE é mais intramunicípio, não prejudica.

A experiência que temos, da altura que trabalhávamos com táxis, é que nenhum TVDE deixou de ter viagens por causa disto. É mesmo dar a opção ao cliente que quer um táxi, e não um TVDE, poder ter um táxi. Obviamente vai sempre haver uma associação que diz que gosta, outra que não gosta, é natural.

Em relação a mais carros… O Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Lisboa (PMUS) colocou uns números cá fora de um estudo que fizeram a toda a região da Grande Lisboa, e mostraram que não há assim tantos TVDE. Hoje em dia, citando este estudo, a mobilidade 3% a 4% é feita com TVDE ou táxis, 15% em transportes públicos e sobram 81%, com carros privados.

Mais de 70% dos motoristas TVDE são PALOP, portanto, portugueses, brasileiros, angolanos, cabo-verdianos. Houve uma mudança bastante significativa na política de imigração do país, a entrada é muito mais restrita, a entidade empregadora tem mais obrigações. Poderá ser uma ameaça para o setor, poderão faltar motoristas?

Já mudaram as regras e não sinto que estejamos a ter um problema. Quem vier para trabalhar arranjará obviamente as condições para tal. Nós temos uma vantagem adicional. Como obrigamos a todas estas certificações, as pessoas têm mesmo que estar a trabalhar e legalizadas.

Sempre defendi que as políticas de imigração do país são aquelas que os governantes acharem que são as corretas para a altura e nós estamos aqui para ajudar quem quer vir para o setor trabalhar. Se forem estrangeiros têm sempre um passo a priori que é porem a sua situação legal. Se é mais fácil ou mais difícil, eu não vejo o setor a decrescer por causa disso. Aliás, continuamos no nosso crescimento sustentado, mês após mês, ano após ano, não sentimos nada a desacelerar, nem sentimos uma mudança de perfil de condutor.

Há um ano referia que a Bolt era rentável. Mantém-se? Qual foi o crescimento? Como tem evoluído o negócio?

Continuamos a ser rentáveis. O mercado das startups — sendo nós uma startup já muito crescida, com 11 anos temos alguma maturidade — continua a ser um mercado de alta expansão, mas neste momento obriga à rentabilidade. O que vimos em 2015-2016, onde havia muitas startups que podiam perder dinheiro, não é uma realidade que tenhamos na Bolt.

25% é a taxa base. Hoje em dia muitas vezes baixamos. (…) Muitas vezes o motorista pode estar a ter 1% de comissão, se acharmos que justifique para aquele motorista, naquela altura, naquela viagem. Começámos a fazer isso: um dinamismo da nossa comissão, mas para baixo.

Com todo o nosso crescimento, começámos também a beneficiar mais, tanto os clientes, como todos os operadores que fazem o melhor serviço, garantindo que têm melhores condições para trabalhar, mais bónus. Conseguimos aqui estimular também o rendimento.

A partilhar a riqueza.

Mais uma vez, se olharmos para os dados — 3% de TVDE e 15% de transportes públicos — temos que ajudar o setor a continuar a crescer, porque ao contrário do que se pensa, estamos muito longe de um ponto ótimo do número de TVDE a circular.

Os dados do IMT são de 34.000 veículos, 36.000 motoristas, em todo o país. Se pensarmos que entram centenas de milhares de carros em Lisboa todos os dias, ainda estamos muito ineficientes.

Não deixam de ser carros privados. O conceito puro do TVDE era assim. Alguém que fazia um part-time.

Continuamos a ter alguns motoristas que trabalham como parceiros em part-time, mas a grande maioria faz do TVDE uma profissão.

É uma profissão com uma série de vantagens que às vezes nem se percebe. Qualquer pessoa perde algum tempo, mesmo que more muito perto do seu local de trabalho, a deslocar-se de casa ao trabalho. Um parceiro TVDE consegue otimizar todo o seu tempo. Há uns anos saiu um estudo muito interessante que dizia que 15% a 20% do tempo que perdemos a conduzir nas cidades é a estacionar. Se fizéssemos aqui um estudo económico, só do valor do tempo que estamos a poupar em converter 20 carros privados em um TVDE, se calhar toda a gente ganhava muito tempo. Depois, se rentabiliza o tempo, é toda uma outra questão. Há um espaço gigante ainda para crescermos. Sendo rentáveis, estamos a tentar incentivar ao máximo que o percentual cresça.

Mário de Morais, responsável da operação de Ride-hailing da Bolt em Portugal, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

Disse que com a vossa rentabilidade tentaram que esse benefício fosse distribuído. Cada vez que peço uma viagem, 25% do valor é para a plataforma.

É a taxa base. Hoje em dia muitas vezes baixamos. Aumentar é proibido por lei, não o fazemos, mas baixar é permitido e, portanto, muitas vezes o motorista pode estar a pagar 1% de comissão, se acharmos que justifique para aquele motorista, naquela altura, naquela viagem. Começámos a fazer isso: um dinamismo da nossa comissão, mas para baixo.

Em média, então, dá quanto? Se 10 motoristas têm 1% e os restantes…

E é a tal parte enganosa da estatística quando mal utilizada. Não é o caso. Não descontamos ao motorista A ou ao motorista B, descontamos em viagens, em momentos específicos. Não lhe vou poder dar a taxa, não quero que o meu concorrente saiba qual é a minha taxa efetiva de comissão.

Mas dá para viver? O que ouço dos motoristas é que há dois anos cobravam menos, e uma série de custos inerentes à profissão, como seguros, faz com que sintam que, neste momento, não é tão rentável.

Um motorista que trabalhe 40 horas, que aceita viagens, portanto não…

…Não esteja a fazer cherry picking das viagens.

Vai ter um rendimento muito alinhado com a média nacional. Não o mínimo, mas a média nacional. Isto é, efetivamente, um tema que nos preocupa, fazemos esta análise constantemente. Se quero que o setor cresça, nenhum setor cresce a longo prazo se não for sustentável para quem trabalha nesse setor. É óbvio. Nós olhamos para isto e, garantidamente, há rentabilidade no setor.

Depois, também olhamos para os custos. E, efetivamente, cada vez mais temos falado com as entidades que regulam os seguros, com as seguradoras, para perceber como podemos melhorar. Não havia um histórico, e percebo que o custo do seguro fosse bastante relevante, pois o cálculo de risco é impossível quando não tenho histórico. Ao dia de hoje, já temos histórico e dimensão suficiente em Portugal. E esta conversa nós, Bolt, estamos a tê-la com as seguradoras e com os reguladores de seguro para que seja estimado de novo o seguro.

Um motorista que trabalhe 40 horas, que aceita viagens (…) Vai ter um rendimento muito alinhado com a média nacional. Não o mínimo, mas a média nacional. Isto é, efetivamente, um tema que nos preocupa, fazemos esta análise constantemente. Se quero que o setor cresça, nenhum setor cresce a longo prazo se não for sustentável para quem trabalha nesse setor.

As seguradoras também ficaram a viver no passado dos preços, sabendo hoje em dia que o risco não é tão grande como potencialmente podia ser, porque calculavam só que o carro estava mais tempo na estrada que um carro normal, esquecendo que é um condutor profissional. Portanto, na prática não tem o mesmo risco que um condutor ocasional.

Dessas conversas, houve mudanças efetivas, baixaram os preços?

Estamos a caminhar para isso, para baixar, por exemplo, os preços do seguro. Os preços dos veículos também, com a primeira transição para os elétricos, ficaram mais caros, agora, com a entrada de players de vários sítios do mundo no mercado elétrico, todos os preços estão a baixar. Isto permite-nos que, por exemplo, um carro elétrico TVDE é muito mais rentável de operar do que um carro a combustão. Por isso, ao dia de hoje, temos 15 vezes mais carros elétricos do que a média nacional de carros elétricos.

O nosso objetivo é sempre que o vencimento do motorista, que trabalhe 40 horas de uma forma correta, seja a média nacional, que eu acho que é um ótimo objetivo para este setor.

Temos sempre falado de parceiros, de motoristas de parceiros. Durante a discussão da lei da TVE, falou-se das plataformas serem elas próprias detentoras de carros. Uma frota própria Bolt é algo que vos interessa?

Tivemos a oportunidade de discutir com os vários partidos este tema, e não concordamos. Como plataforma o meu foco é ter todas as funcionalidades para garantir que toda a gente está corretamente a operar, que o cliente, o motorista, têm a informação necessária e que as duas partes se sentem bem, confortáveis, seguras na viagem.

E este tem que ser o foco da plataforma. Não é gerir uma operação de carros, motoristas. Parece-me um contrassenso, com um risco muito grande. Em Portugal existem duas plataformas, a Bolt e a Uber, pelo menos em grande escala. Dois operadores com valorizações na casa dos bilhões de euros, muito grandes, que facilmente podiam quase monopolizar o mercado. Estaríamos quase a condenar as pequenas e médias empresas, que em Portugal são muito muito importantes, a desaparecer. E isto não me faz sentido.

E o contrário também. A lei depois previa que, alguém com dez carros podia criar uma plataforma. Mas vai ter os mesmos requisitos de integração com o regulador? Vai ter os mesmos requisitos de segurança? [A proposta] dizia que tinha de ter mínimos de segurança. O que é que são mínimos de segurança? Como posso garantir que a plataforma tem condições de operar?

Tentarmos misturar tudo, todos a fazer tudo, vai estragar a dinâmica do setor, que é boa. Portanto, totalmente oposto a essa ideia.

É daquelas ideias que espera, quando a lei voltar a ser discutida, com um governo que não sabemos qual será, caia por terra.

Essa é a nossa expectativa e foi para isso também que apresentámos estes argumentos, no caso ao grupo parlamentar.

Mário de Morais, responsável da operação de Ride hailing da Bolt em Portugal, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

No ano passado, ainda assistimos aos efeitos da inflação no custo das viagens. E este ano, como está a evoluir o preço das viagens?

Há uma subida ligeira [do preço] das viagens. Mas, por razões diferentes. Temos preços diferentes para regiões diferentes. Portanto, há regiões onde há mais sensibilidade ao preço, outras menos. Em média, há pequenos aumentos no valor das viagens, poderemos sentir mais ou menos.

E o IPO mantém-se? Foi noticiado que agora está previsto para 2026.

Não temos nenhuma notícia sobre a IPO. Vivemos numa realidade muito diferente, em que o dinheiro era barato, e podíamos queimar dinheiro até atingir certos volumes. O nosso desafio é continuar com o crescimento sempre a dois dígitos, mesmo neste primeiro início do ano, continuamos a ver crescimento de dois dígitos.

Somos europeus, foi aqui que crescemos e Portugal foi um dos primeiros países onde onde temos rentabilidade, onde se calhar fazemos muito mais que outros países que têm três, quatro, cinco vezes o nosso tamanho. Portanto, sim, somos um dos bons alunos. Agora, isto obriga-nos todos os anos a tirar boas notas.

Pode precisar?

Estamos a falar acima das duas dezenas, portanto continuamos aqui com um crescimento muito forte. Agora, temos que o fazer sendo rentáveis. Mesmo internamente, há uma preocupação muito grande em como otimizamos as nossas estruturas, os nossos custos. É este o repto para uma empresa que, no futuro, fará uma grande IPO.

Temos sempre como país, a necessidade de sermos o melhor aluno da turma. Na ‘turma Bolt’, como Portugal compara?

Portugal, para a dimensão que tem, compara muito bem, portanto, somos mesmo dos melhores alunos da turma. Portugal é um dos países importantes no espetro da Bolt. Se olharmos para este setor da mobilidade partilhada, cada grande plataforma tem o seu quintal e o nosso é a Europa. Somos europeus, foi aqui que crescemos e Portugal foi um dos primeiros países onde temos rentabilidade, onde se calhar fazemos muito mais que outros países que têm três, quatro, cinco vezes o nosso tamanho. Portanto, sim, somos um dos bons alunos. Agora, isto obriga-nos todos os anos a tirar boas notas.

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