Hoje nas notícias: exportações, E-Redes e Novobanco

  • ECO
  • 15 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Das exportações para os EUA, há 2.365 milhões de euros que, neste momento, estão a salvo das tarifas de 10%. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) alerta que o plano de investimentos da E-Redes, para o período de 2026 a 2030, vai agravar o preço da luz. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

44% das exportações de Portugal para os EUA escapam às novas tarifas

No ano passado, Portugal exportou bens no valor de 5.318 milhões de euros para os EUA. Desse total, 2.365 milhões (cerca de 44,5%) estão livres das tarifas de 10% aplicadas por Donald Trump, segundo os dados da Aicep. Entre os bens que escapam (pelo menos para já) às taxas alfandegárias estão, por exemplo, os medicamentos, que em 2024 atingiram os 1.167 milhões de euros para o mercado norte-americano, e os produtos petrolíferos da Galp, no valor de 1.030 milhões de euros. Se se tiver em conta o universo empresarial, das 4.255 empresas portuguesas que exportaram para os EUA no ano passado, 15% estavam dependentes a 100% deste mercado nas suas vendas para o exterior.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

ERSE alerta que investimentos da E-Redes vão agravar preço da luz

No final de 2024, a E-Redes, empresa do universo EDP e operador da rede nacional de distribuição de eletricidade, apresentou uma proposta de novo Plano de Desenvolvimento e Investimento para o período entre 2026 e 2030, com um valor 50% acima daquele que está atualmente em vigor. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) avaliou o documento e considerou uma proposta “adequada” tendo em conta o investimento total de mais de 1,6 mil milhões de euros. Pelas contas da ERSE, o investimento médio anual nos próximos cinco anos será 62% superior ao do período entre 2021 e 2025 e estará 89% acima da média da década 2016-2025, o que irá provocar “um aumento dos proveitos permitidos [à E-Redes] a recuperar pela tarifa de uso da rede distribuição”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Contas do Novobanco de 2024 ignoram ação de 150 milhões do Haitong

O Haitong Group, um dos maiores bancos de investimento chineses, acusa o Novobanco de lhe ter vendido ‘gato por lebre’ quando adquiriu o antigo Banco Espírito Santo Investimento (BESI), por 379 milhões de euros, em 2014. O grupo chinês diz ter encontrado, nos documentos da venda, provas de que várias empresas clientes do BESI estavam em situação precária em outubro de 2014 e foram refinanciadas em dezembro, poucos dias antes da compra. Por isso instaurou um processo milionário. No entanto, o Novobanco, que está a falar com investidores para entrar em bolsa, não constituiu provisão para o mesmo, por entender que não há risco de perder.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Montenegro omite contas bancárias com 92.706 e 65.511 euros

Nas declarações de rendimentos que entregou ao Tribunal Constitucional como presidente da Comissão Política do PSD em setembro de 2022 e agosto de 2023, Luís Montenegro omitiu três contas bancárias à ordem. Em ambas as vezes, o somatório dos saldos das contas à ordem era superior a 50 vezes o salário mínimo nacional, pelo que, segundo a legislação em vigor, o atual primeiro-ministro tinha de declarar as contas ao Tribunal Constitucional. Nessas contas à ordem estavam depositados, em 2023, 92.706 euros (mais do dobro de 50 salários mínimos nesse ano), e, em 2022, 65.511 euros, quase o dobro de 50 salários mínimos nesse ano.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

“Se o PSD ficar em segundo com maioria de direita, tem de assumir as responsabilidades”, diz Miguel Relvas

Apesar do “não é não”, Miguel Relvas considera que Luís Montenegro “tem de saber adaptar-se às circunstâncias” e se a Aliança Democrática (AD) ficar em segundo lugar nas legislativas, com maioria de direita, deve formar Governo com o apoio do Chega. Nesse cenário, “o PSD tem de assumir as suas responsabilidades”, sublinha o antigo dirigente social-democrata, que rejeita “entregar [o poder] a uma esquerda folclórica”. O ex-ministro do Governo de Passos Coelho defende um acordo de incidência parlamentar, pois “o PSD tem de saber que não governa à direita neste momento sem o apoio da IL e sem o apoio parlamentar do Chega”.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

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