Apagão. Indústria dos laticínios quer ser prioritária nos planos de contingência
Indústria dos laticínios quer ser "formalmente incluída como entidade prioritária, em termos energéticos, nos planos de contingência nacionais".
A Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL) alertou hoje para os prejuízos causados pelo ‘apagão’ energético de segunda-feira e apelou ao Governo para que esta atividade seja considerada prioritária nos planos de contingência nacionais.
Em comunicado, a ANIL afirma que o apagão energético resultou em “prejuízos significativos” para o setor, que “merecem ser reconhecidos e tidos em conta”.
O leite “em natureza é altamente perecível, logo o setor não pode parar, de ponta a ponta”, alerta a associação no texto em que apela “reforçadamente ao Governo e às autoridades competentes” para que a indústria de laticínios, “enquanto atividade estratégica, seja formalmente incluída como entidade prioritária, em termos energéticos, nos planos de contingência nacionais, especialmente em situações de exceção” como a que se verificou na segunda-feira.
De acordo com a associação, a indústria de laticínios, é fortemente dependente de energia, como garantia de abastecimento de leite para transformação e colocação no mercado dos diferentes produtos lácteos, mas principalmente para as diferentes operações de transformação.
Apesar do retorno à normalidade, “neste momento é difícil quantificar o impacto causado pelo corte de energia sofrido na segunda-feira”, dia em que a falta de energia elétrica “colocou a indústria à prova”.
A ANIL lembra que “a queda de energia paralisou as linhas de produção e interrompeu o processo de fabrico”, tendo a prioridade sido retomar a atividade “evitando o avolumar de problemas aos agricultores e garantindo que o produto chegue aos consumidores sem falhas”, conclui.
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