A medida de Carlos Mendes Gonçalves para o próximo Governo

O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. A proposta de Carlos Mendes Gonçalves, CEO da Casa Mendes Gonçalves, foca-se coesão territorial.

A cada semana, por vezes dia, temos novos exemplos do ritmo vertiginoso do Mundo e da sua volatilidade e imprevisibilidade. É tentador, portanto, pedir a quem nos governa e representa estabilidade, também de políticas, previsibilidade, envolvimento e um incrementalismo que nos confira controlo e possibilidade de tomada de decisão com impacto duradouro nos trabalhadores e na comunidade. Isso todos o defenderemos, sabemos e o que falta e importa será cumpri-lo.

Uso, assim, desta oportunidade noutro sentido. São 43 anos que levamos de construir, hoje, um grupo empresarial com cerca de 420 colegas numa vila com pouco mais de 3000 habitantes e num concelho com pouco mais de 5000, a Golegã. É possível? Sim, é e somos um de, felizmente, outros exemplos que o demonstram. É desafiante? Sim, é e creio que podemos contribuir para que, juntos, com entidades públicas locais, regionais e nacionais possa sê-lo um pouco menos. Não falarei de apoios económicos ou estímulos fiscais para as empresas situadas no país além das (periferias das) grandes cidades, não por não serem importantes, particularmente quando se cumprindo o que refiro nas palavras iniciais.

Falarei antes de:

a) Nos ouvirem, nos envolverem e confiarem em como podemos aportar contribuições ao desenho e implementação das políticas que visem a melhoria das condições para instalação e desenvolvimento do tecido empresarial de forma mais coesa, em todo o país;

b) Se desenvolverem esforços e se investir na melhoria de quatro áreas essenciais à qualidade de vida, bem-estar e atratividade dos territórios para garantia da existência de pessoas e comunidade para se desenvolverem as empresas, nomeadamente:

1. Acesso à Educação e a Saúde de qualidade, com maior abertura à inovação e à experimentação de modelos que, de base pública e oferta para todas as pessoas, possam acomodar melhor diferentes realidades de territórios diversos, incluindo de baixa densidade, tendo, eventualmente, participação do tecido social e privado/empresarial na conceptualização e operacionalização dos serviços;

2. Acesso à Cultura e ao Desporto, pela promoção de programas de incentivos e estímulos que visem o aumento e diversificação da oferta, para diferentes idades, em territórios de mais baixa densidade, potenciando possibilidades de parceira intra e interterritórios e capacitando as associações, grupos, e clubes locais.

Estou certo de que, a assim ser, estaremos, juntos, a unir esforços e recursos para criar mais condições e possibilidades de bem-estar, coesão social e territorial, a valorizar o território e a promover o desenvolvimento económico mais sustentável do nosso país.

Neste como noutros desígnios contarão sempre connosco.

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