Subida de preço dos imóveis comerciais desacelera para 4,7% em 2024
Aumento ficou 0,8 pontos percentuais abaixo do observado em 2023. Propriedades comerciais abrangem lojas e outros espaços de retalho, como shoppings e mercados, escritórios, armazéns e hotéis.
Os preços dos imóveis comerciais subiram 4,7% em 2024, informou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). O aumento foi 0,8 pontos percentuais abaixo do que se observou em 2023, pelo que, no ano passado, desacelerou o crescimento do valor dos imóveis ligados a consumo, como lojas e até escritórios.
“À semelhança do que tem vindo a registar-se nos últimos anos, os preços das propriedades comerciais cresceram a um ritmo inferior ao das habitações expresso pelo índice de preços da habitação (9,1%)”, lê-se no relatório do organismo de estatística nacional.
Em 2024, empresas, entidades do Estado e instituições sem fins lucrativos compraram 21.785 alojamentos, enquanto as famílias foram responsáveis por 134.540 transações, o que representa um crescimento de 10,3%, em termos homólogos, no número de aquisições por parte dos chamados “restantes setores institucionais” (sociedades) e um aumento de 15,2% nas compras de habitação feitas pelos agregados familiares em Portugal.
Índice de Preços das Propriedades Comerciais e Índice de Preços da Habitação

“Em 2024, a taxa de variação do IPHab foi 9,1%, mais 4,4 pontos percentuais que a registada pelo IPPCom (4,7%). Por comparação com 2023, a diferença entre as taxas de crescimento dos dois indicadores ampliou-se em 1,7 pontos percentuais”, detalha ainda o INE.
No ano anterior, os preços dos imóveis comerciais haviam aumentado 5,5%, mais 1,3 pontos percentuais do que em 2022. Mas o dado mais relevante foi o facto de se ter registado a menor diferença na evolução dos preços entre imóveis comerciais e residenciais desde 2015. Em 2023, o valor entre espaços para viver e fazer comércio teve a menor diferença em oito anos.
As propriedades comerciais abrangem lojas e outros espaços de retalho, como centros comerciais e mercados, escritórios e coworkings, armazéns e hotéis.
Notícia atualizada às 11h25
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Subida de preço dos imóveis comerciais desacelera para 4,7% em 2024
{{ noCommentsLabel }}