Cinco recantos para relaxar no Porto
O verão está a terminar e os dias agitados estão de volta, que tal partir à descoberta de recantos na cidade para relaxar? No Porto, o que não faltam são espaços verdes para se entregar ao silêncio.
De vez em quando é preciso um momento de tranquilidade. E descontrair em meio urbano não é fácil mas no Porto há muitos espaços onde nos podemos entregar ao sossego. Para ler um livro, ouvir música ou namorar…
Tome nota de cinco recantos para relaxar, no Porto.
Jardins do Palácio de Cristal
O edifício original que deu nome ao parque, construído para acolher a Exposição Internacional do Porto em 1865, já não existe. No seu lugar está o Pavilhão Rosa Mota. O que se mantém é o Parque e os Jardins do Palácio de Cristal, um pequeno éden no meio do Porto, aconchegado entre a Rua D. Manuel II e a da Restauração. Na verdade, são quatro jardins dentro de um jardim uma vez que aqui encontramos diferentes áreas – o Jardim do Roseiral, da Plantas Aromáticas, das Medicinais e dos Sentimentos. E há tempo e lugar para tudo: para se deitar num dos cantinhos relvados, levar os miúdos aos baloiços ou mostrar-lhes os pavões, fazer um piquenique ou apreciar a vista para o Douro. A entrada é gratuita e está aberto todos os dias desde as 8h00 às 19h00, no inverno, e até às 21h00 durante os meses mais quentes.
Parque de Serralves
Esta sugestão já é um clássico. Quer se fale de cultura, de museus ou de parques na cidade do Porto, o nome “Serralves” aparece sempre. Bom, e é com todo o mérito. Este é mesmo um dos mais extraordinários espaços ao ar livre da Invicta. Estende-se ao longo de 18 hectares e, para além da Casa e do Museu, acolhe um jardim neoclássico desenhado pelo arquiteto Jacques Gréber, algo inédito à época. Lagos, alamedas, relvados generosos e verdadeiros bosques. Onde é que encontra outro lugar assim no Porto? É só escolher um recanto e deixar-se ficar, só ou bem acompanhado. Há um senão: a entrada no parque é paga.
Parque da Cidade
Sabia que este é o maior parque urbano de Portugal? Acompanha uma grande parte da Avenida da Boavista e prolonga-se até ao mar, uma característica pouco comum em parques citadinos. É muito frequentado por quem pratica desporto ao ar livre e na verdade é o local ideal para esse tipo de atividade – jogging, caminhadas e até aulas de yoga. Árvores e lagos não faltam e, por isso, não será difícil, achar nos mais de 80 hectares (sim, qualquer coisa como 80 campos de futebol) do Parque da Cidade um sítio para encontrar a sua paz.
Parque de São Roque
Este é, para nós, um dos segredos mais bem guardados do Porto. Ainda… A entrada para o Parque de São Roque faz-se pela Travessa das Antas, situada na zona do Porto com o mesmo nome. É um parque curioso porque está estruturado em patamares o que acaba por puxar um bocadinho pelo físico. Já sabe que se descer também vai ter que subir. Ou então não, até porque há uma saída pela Rua São Roque da Lameira. É aqui perto que encontramos o Palacete da Quinta da Lameira que pertenceu à família Calém. Hoje ao abandono é, ainda assim, um edifício com uma arquitetura muito interessante e que faz as delícias dos apreciadores de fotografia. Com ou sem máquina, fique a saber que este é um dos locais do Porto onde o sossego é garantido.
Jardim Botânico do Porto
Se procura inspiração este é o sítio onde deve estar. No Jardim Botânico do Porto há uma casa — a Casa Andresen — onde em tempos brincou uma das maiores referências da literatura portuguesa. Chegou lá pelo nome? A casa pertencia à família de Sophia de Mello Breyner Andresen e foi por ali que a escritora passou uma grande parte da sua infância. Em breve irá acolher a Galeria da Biodiversidade. O Jardim Botânico fica na Rua do Campo Alegre, a terceira morada de um espaço que tem já mais de 150 anos de vida. Hoje, é mais reduzido mas ainda assim merece ser visitado, sobretudo por quem se interessa por botânica. E, lá está, por quem anda à procura do sopro divino. Ou de Sophia, neste caso…
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