Medina: “Não temos medo da descentralização. Podemos gerir melhor que a administração central”
O PS deverá assegurar a maioria absoluta na Câmara de Lisboa, mas Medina garante que vai procurar o diálogo com os vários partidos com representação na autarquia.
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Fernando Medina com António Costa, na sede de campanha do PS. Paula Nunes / ECO -
Fernando Medina com António Costa, na sede de campanha do PS. Paula Nunes / ECO -
Fernando Medina com António Costa, na sede de campanha do PS. Paula Nunes / ECO -
Fernando Medina na sede de campanha do PS. Paula Nunes / ECO -
Fernando Medina com António Costa, na sede de campanha do PS. Paula Nunes / ECO
Fernando Medina foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa e é já quase certo que irá assegurar a maioria absoluta. No discurso da vitória, o presidente da autarquia lisboeta garantiu que as promessas feitas durante a campanha, sobretudo no que toca à melhoria dos transportes públicos e à criação de um programa de habitação a rendas acessíveis, são para cumprir. E mostrou-se pronto para a descentralização de competências.
“É agora certo que ganhámos mais duas juntas de freguesia do que tínhamos. Temos 19 das 24. Teremos a maioria na Assembleia Municipal e é também certo que teremos a Câmara Municipal de Lisboa pela quarta vez consecutiva”, começou por dizer o presidente reeleito.
Destes resultados, Medina retira duas conclusões: “Ganhamos força para continuar o nosso projeto político, para aplicar um programa que dinamiza a economia, que aposta na redução do desemprego e na projeção de Lisboa como grande capital, ao mesmo tempo que investimos na qualidade de vida e na inclusão social”.
Não temos medo da descentralização de competências. Nós queremos a descentralização de competências porque podemos gerir melhor do que a administração central.
Sobre as mudanças mais imediatas, Medina é claro: “Não temos medo da descentralização de competências. Nós queremos a descentralização de competências porque podemos gerir melhor do que a administração central“, disse diretamente a António Costa, que estava na primeira fila. E prosseguiu garantindo que o executivo vai melhorar os transportes públicos, cumprir com o “amplo programa de habitação a rendas acessíveis para jovens e classes médias”, construir 14 centros de saúde, melhorar a rede de cuidados primários na cidade e “assumir como objetivo o ensino secundário para todos”.
A segunda conclusão que retira dos resultados é que “uma cidade é feita de diversidade” e que, por isso, apesar de conseguir uma maioria absoluta, vai procurar o diálogo com todos os partidos com representação na câmara. “Vamos procurar um ponto de união entre os vários projetos políticos para que Lisboa possa avançar, com a convicção de que o diálogo é necessário, de que a concertação é necessária ao serviço de uma visão clara sobre o futuro da nossa cidade”, sublinhou.
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