BCP volta a pesar na bolsa de Lisboa. Impresa afundou 5%
A bolsa sofreu com mais uma sessão negativa por parte do BCP. A Galp Energia também pesou, assim como os CTT, no dia dos resultados. Fora do PSI-20, a Impresa derrapa após os prejuízos.
O PSI-20 terminou a sessão com nota negativa. A pesar esteve, mais uma vez, o BCP, com uma queda de mais de 1%. A Galp Energia, outro dos “pesos pesados” do índice, também contribuiu para a descida, mas as atenções dos investidores estiveram viradas para a dona da SIC. A Impresa afundou, penalizada pelos prejuízos de quase 22 milhões.
O índice nacional fechou a sessão com uma desvalorização de 0,28% para os 5.339,430 pontos. Foi a quinta sessão consecutiva de quedas para a praça nacional, isto num dia que foi positivo nas restantes praças europeias. O Stoxx 600 encerrou o dia com uma valorização de 0,36%.
O banco liderado por Nuno Amado caiu 1,49% para os 29,1 cêntimos por título, dando o mote à queda do PSI-20. Também a Galp Energia, outro dos “pesos pesados” do índice nacional, perdeu mais de 1%. A petrolífera desceu 1,35% para os 14,63 euros, acompanhando a tendência negativa do mercado de petróleo, onde o barril de Brent, referência para a Europa, se encontra a desvalorizar 0,84%.
Os CTT foram outra das cotadas a afundar. Os títulos perderam 2,29% para os 3,15 euros. A empresa liderada por Francisco Lacerda vai revelar os resultados após o fecho da bolsa, mas os analistas não esperam boas notícias: estimam uma queda de lucro de 40% em 2017.
Já a Novabase perdeu 3,79% no valor dos títulos, ressentindo-se da anunciada saída do índice. A Euronext ditou a substituição e agora será a F. Ramada a entrar em campo. Os investidores compensaram esta “nova contratação” com uma subida de 4,88% para 60 cêntimos.
A travar maiores perdas estiveram a EDP, que valorizou 0,82% para os 2,83 euros, e a Jerónimo Martins, com uma subida de 0,27% para os 15,12 euros por ação.
Já fora do índice, a Impresa também não foi mais feliz. A empresa de Pinto Balsemão assistiu a uma desvalorização de 6,37% nos títulos, que valem agora 25 cêntimo. Esta queda vem no seguimento dos prejuízos de quase 22 milhões de euros fruto das imparidades com a venda do negócio das revistas.
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