Ex-candidata à ONU, Kristalina Georgieva vai ser CEO do Banco Mundial
Kristalina Georgieva, que entrou como concorrente a Guterres para secretária-geral da ONU a meio da corrida, voltara entretanto para a Comissão Europeia.
Kristalina Georgieva vai ser diretora-executiva, ou CEO, do Banco Mundial, anunciou esta sexta-feira o presidente do banco, Jim Yong Kim.
Georgieva ganhou notoriedade em Portugal por ter sido a rival de última hora de António Guterres para o posto de secretário-geral da Organização das Nações Unidas. Derrotada, retomou o seu lugar de vice-presidente da Comissão Europeia, de onde vai voltar a sair para iniciar o seu mandato no Banco Mundial em janeiro.
“Kristalina é uma líder com um reconhecimento a nível global e um percurso comprovado na melhoria das vidas dos mais necessitados”, disse Jim Yong Kim, que foi reconduzido no mês passado para cumprir mais um mandato de cinco anos à frente da instituição, citado num comunicado da instituição.
“Enquanto comissária da ajuda humanitária, Kristalina estabeleceu-se como uma defensora global do conceito da resiliência. Ajudar os países a gerir choques e ameaças globais está na raiz dos esforços do Banco Mundial para acabar com a pobreza e aumentar a prosperidade comum”, acrescentou Kim.
A comissária europeia búlgara já tinha estado em vários postos no Banco Mundial entre 1993 e 2010, incluindo o de vice-presidente.
Georgieva vai substituir a indonésia Sri Mulyani Indrawati, que foi nomeada em julho ministra das Finanças do seu país.
Editado por Mónica Silvares.
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