OPEP arrasta petróleo para mínimo de um mês
O petróleo tocou mínimo de um mês, estando abaixo dos 50 dólares tanto em Nova Iorque como em Londres. Isto depois de a OPEP não ter conseguido novamente definir os detalhes para um corte da produção.
Os preços do petróleo estão num mínimo de um mês. Esta é a reação natural ao resultado da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Mais uma vez, os maiores produtores da matéria-prima não foram capazes de definir os detalhes para um corte da produção. Enquanto houver um excesso de petróleo no mercado, os preços vão continuar a sentir a pressão.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, seguia a cair 2,5% para 47,38 dólares por barril, o valor mais baixo desde o final de setembro. O Brent, negociado em Londres, também segue em queda de 3% para 49,17 dólares por barril.
Ainda não foi desta que a OPEP conseguiu definir os detalhes de um acordo para reduzir a produção de petróleo. Desentendimentos sobre a forma como deverão ser implementados os cortes adiaram novamente um acordo entre os principais produtores da matéria-prima.
WTI em mínimo de um mês
Os produtores de petróleo têm de continuar a dialogar e “definir números reais” antes de o corte da produção poder ser efetivado, diz Magzum Mirzagaliyev, o vice-ministro da Energia do Cazaquistão, citado pela Bloomberg. As declarações são feitas depois de uma reunião que durou dois dias. Os países, incluindo a Rússia e o Cazaquistão, terminaram as discussões na sede da OPEP sem fazerem qualquer compromisso a nível da oferta de petróleo.
O mercado questiona agora se o cartel vai conseguir definir as bases para o corte até à próxima reunião. Os produtores vão reunir-se novamente a 25 e a 26 de novembro. E o resultado deste encontro depende do Irão e do Iraque, realça o ministro da Energia do Azerbaijão, Natiq Aliyev.
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