CGD? “Não pode haver filhos nem enteados”
Jerónimo de Sousa, o secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), está contra a exceção dos administradores da CGD em revelarem o seu património ao Tribunal Constitucional.
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) considerou hoje que não pode haver uma exceção em torno dos deveres dos administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), vincando que “não pode haver filhos nem enteados” nesta matéria.
“Consideramos que estes administradores têm a obrigação de respeitar aquilo que é a exigência aos políticos e aos altos cargos da administração pública“, vincou o líder comunista no final de uma reunião do Comité Central do partido, que decorreu hoje em Lisboa.
E continuou: “”Não pode haver aqui uma exceção. Aqui não pode haver filhos nem enteados”.
A discussão em torno dos salários da administração da CGD, em particular do seu presidente, e da eventual não entrega no Tribunal Constitucional da declaração de rendimentos por parte de António Domingues tem marcado a agenda política nos últimos dias.
Vários partidos têm apresentado propostas em torno dos limites salariais nos gestores públicos, inclusive na Caixa, e Jerónimo realçou hoje que o PSD, por exemplo, já votou recentemente contra um texto dos comunistas sobre a matéria.
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