Sonae Indústria afunda 9% com redução da exposição de Moreira da Silva
A Teak Capital baixou a sua exposição à Sonae Indústria após renovar contrato com a Pareuro, da família Azevedo. Em vez de 15%, a opção de compra reduz-se para 4,4% do capital da empresa da Sonae.
A Sonae Indústria está a afundar quase 9% na bolsa portuguesa, isto depois de a Teak Capital ter reduzido a sua opção de compra de ações para apenas 4,4% do total do capital da cotada.
Os títulos do ramo industrial do grupo Sonae cedem 8,91% para 2,76 euros esta quarta-feira. Mais de 170 mil ações da Sonae Industria já mudaram de mãos em menos de duas horas de negociação em Lisboa, um volume de transações que supera a média diária dos últimos três meses situada em redor dos 80 mil títulos.
Este desempenho surge depois de a Teak Capital, de Carlos Moreira da Silva, ter anunciado na passada segunda-feira um novo acordo com a sociedade Pareuro para exercer, até 2021, uma opção de compra de até 4,4% do capital da Sonae Indústria. Este contrato substitui um outro assinado em 2016 e que expirava naquele dia e no qual a Teak Capital tinha uma opção de compra de até 15% das ações da cotada portuguesa.
Sonae Industria perde 9%
Assim, em vez de uma opção de compra de 1,7 mil milhões de ações, como previa o anterior contrato, a Teak Capital assinou agora “um contrato de prestação de serviços com a Pareuro, através da qual foi concedida, a título de contrapartida, uma opção de compra de dois milhões de ações representativas do capital social da Sonae Indústria, exercível em 30 de abril de 2021”, segundo informou a Sonae Indústria no início da semana.
A Sonae Indústria é detida em quase 70% pela Efanor, holding da família Azevedo que controla a Pareuro. Já a Teak Capital é detida em 40% por Carlos Moreira da Silva e em 45% pela sua mulher, Fernanda Arrepia. Os outros 15% pertencem aos três filhos.
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