FMI procura um economista-chefe. Preenche os requisitos?

Com a saída de Maurice Obstfeld como economista-chefe no final do ano, o FMI pretende recrutar um substituto. Experiência de 15 anos e formação em economia são alguns dos requisitos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está à procura de um novo economista-chefe, depois de ter anunciado que Maurice Obstfeld vai abandonar a posição. O substituto tem à espera um contrato de trabalho de três anos, com início em janeiro do próximo ano, e necessita de ter mais de 15 anos de experiência, para além de um doutoramento em economia ou “noutro campo relevante”.

“Uma vasta experiência e um forte conhecimento de macroeconomia e de assuntos de política estruturais”, começa assim o anúncio publicado esta semana pelo FMI. Somados a estas mais-valias, o novo substituto, que será também diretor do departamento de pesquisa, terá de ter uma experiência de 15 a 20 anos na área da economia, para além de uma “ampla e forte experiência em questões de política macroeconómica e estrutural”.

O candidato escolhido ficará responsável pela realização de pesquisas e análises estratégicas sobre a estabilidade do sistema monetário e financeiro internacional, focado essencialmente em questões macrofinanceiras. Para além de pesquisas e análises orientadas para políticas que apoiem o trabalho do FMI em vários países, e pela elaboração dos relatórios World Economic Outlook e ExternalSectorReport e dar contribuições para o G-20 e o G7. Somam-se ainda apoios a conferências e seminários.

Noutro tipo de requisitos, destaque ainda para uma “capacidade comprovada de liderança intelectual e estratégica”, “experiência comprovada em visão estratégica, gestão de equipa, trabalho em equipa, organização e delegação de trabalho em diversas atividades”. “Excelentes habilidades de comunicação oral e escrita em inglês e conhecimento de outras línguas” são outros dos critérios.

“O FMI está empenhado em conseguir uma equipa diversificada, incluindo género, nacionalidade, cultura e formação educacional”, remata, assim, o anúncio. A candidatura pode ser submetida online, onde é necessário anexar o currículo, responder a algumas questões pessoais — educação, experiência profissional, referências, experiência, etc. –, sendo o prazo limite a 13 de agosto.

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