Hoje nas notícias: PPP, aeroportos e mão-de-obra

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as primeiras páginas de todos os jornais estão dominadas pelo incêndio de Monchique, a lavrar desde sexta-feira, há também destaque para o facto de o 112 estar a aumentar o tempo de resposta às chamadas de emergência, devido à falta de recursos humanos. Na Justiça, os contratos de Parcerias Público Privadas continuam sob investigação e já custaram centenas de milhões de euros ao Estado. E há mais um setor a queixar-se de falta de mão de obra: depois da metalomecânica, agora é a construção onde faltam pedreiros, carpinteiros e trolhas.

Contratos de PPP sob investigação custaram 836 milhões ao Estado

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) está a desenvolver uma investigação “de particular complexidade” aos contratos das parcerias público-privadas (PPP), escreve o Público neste início de semana. Uma das principais linhas da investigação do DCIAP está relacionada com a inclusão das concessões Norte e Grande Lisboa no pacote de renegociações que levou à introdução de portagens nas antigas Scut (autoestradas sem custo para o utilizador). De acordo com o jornal diário, estas duas autoestradas, desde 2009 e até ao último trimestre de 2017, custaram, respetivamente, 756 e 80 milhões de euros em rendas por disponibilidade (modelo em que os privados recebem por teres as estradas disponíveis). Também o Observador escreve esta segunda-feira sobre as PPP rodoviárias e aponta para a alegada prática de crimes graves. A Unidade Nacional Contra a Corrupção considera que o Estado foi prejudicado em mais de 3,5 mil milhões de euros devido a alguns dos principais titulares de cargos políticos do Governo de Sócrates. Leia as notícias completas no Público e no Observador (acessos condicionados).

Câmaras da região centro querem aeroporto comercial

No próximo mês de setembro, a Câmara Municipal de Coimbra vai entregar ao Governo dois estudos para ajudar a determinar a melhor opção para que a região centro do país fique servida por um aeroporto comercial, escreve esta segunda-feira o Jornal de Negócios. Há duas opções: uma passa pela reconversão do Aeródromo Municipal Bissaya Barreto, em Coimbra, e a outra pela construção de uma nova infraestrutura aeroportuária capaz de servir o eixo Coimbra-Leiria/Fátima. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso livre).

 

Desemprego mais baixo pode gerar folga de 230 milhões

Na preparação do Orçamento do Estado para 2019, Mário Centeno poderá contar com uma ajuda adicional do mercado de trabalho. Se a taxa de desemprego anual ficar em 7%, em vez de 7,6% que eram inicialmente esperados pelo Executivo, isso poderá gerar uma folga de 230 milhões de euros, de acordo com as contas do Jornal de Negócios. Em causa está um duplo efeito positivo seja porque há menos desempregados dependentes de subsídio que tem um peso negativo nos cofres do Estado e há mais receita, já que há mais trabalhadores a descontar para a Segurança Social. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Já faltam pedreiros e carpinteiros na construção em Portugal

Uma década de crise no setor da construção deixou as suas marcas. A indústria perdeu 37 mil empresas e cerca de 260 mil trabalhadores. Agora que a atividade começa a recuperar falta a mão-de-obra. Pedreiros, carpinteiros, trolhas, pintores, chefes de equipa, são apenas alguns dos exemplos de escassez que se vive nesta área. Para as empresas do setor a solução passaria pela criação de um regime excecional de mobilidade transnacional que permitisse às construtoras trazer para Portugal operários que têm noutras geografias, nomeadamente nos PALOP. Perante a escassez agora até de trabalhadores não qualificados há milhares de reformados a trabalhar clandestinamente na reabilitação urbana. Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso livre).

Falta de meios no 112 pode comprometer a resposta a emergências

A falta de recursos humanos está a comprometer a garantia de socorro com rapidez do 112, aquela que é a primeira linha de respostas às emergências, escreve o Correio da Manhã. A média do tempo de reposta, que deveria de ser de seis segundos, está, em alguns casos, a ser de três minutos. O motivo está relacionado com a falta de operadores para as chamadas de emergência, que são por volta de dez mil por dia. Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago).

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