Bolsa de Lisboa em queda pela nona sessão. É o maior ciclo de quedas desde 2011
A bolsa nacional encaminha-se para a nona sessão consecutiva de quedas, o maior ciclo de quedas desde agosto de 2011. Energia está a pesar.
Sobe, desce, sobe. Está a ser uma sessão volátil nos mercados europeus, contagiando a praça portuguesa. Depois de um arranque negativo, as bolsas começaram a valorizar, recuperando das quedas recentes. Mas a recuperação não está sustentada. Nem lá fora, nem cá dentro, com o PSI-20 a mergulhar novamente em terreno negativo, pressionado pelos títulos do setor energético.
Com as tensões comerciais mundiais, mas também a crise nos mercados emergentes, os índices no Velho Continente variam entre ganhos e perdas. O Stoxx 600 avança 0,1%, mas há várias praças em queda, exemplo da de Itália, que cai 0,27%. Em Lisboa, o PSI-20 chegou a ganhar, mas recua, agora, 0,06% para os 5.258,70 pontos. Encaminha-se para a nona sessão consecutiva de quedas, o maior ciclo de quedas desde agosto de 2011.
A pesar no desempenho do índice nacional estão os títulos do setor energético, com a EDP a ceder 0,24% para 3,286 euros. A EDP Renováveis também cai, assim como a Galp Energia que perde 0,06% para 16,39 euros, num dia em que o petróleo recua nos mercados internacionais.
A maior queda da sessão pertence à Mota-Engil, que segue a tendência recente, mas a pesar na bolsa estão títulos como a Semapa, que cai mais de 0,5%, mas também o BCP que recua 0,32% para 24,92 cêntimos.
Em sentido inverso, a impedir uma queda mais acentuada, apenas quatro cotadas. Se a Semapa cai, a Navigator e a Altri avançam, assim como os CTT. A Jerónimo Martins destaca-se tendo em conta o peso que tem no índice de referência nacional ao somar 0,36% para os 12,475 euros.
(Notícia atualizada às 8h22 com mais informação)
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