Vêm aí mais 40 hotéis. Porto e Lisboa ficam com quase metade
Os distritos do Porto e Lisboa mantêm-se como “os destinos de investimento mais consolidados", com 11 e seis projetos submetidos a licenciamento, respetivamente.
Quarenta projetos de novos hotéis entraram em licenciamento no primeiro semestre em 23 concelhos do continente, destacando-se o Porto com 11 projetos e Lisboa com seis, revela esta terça-feira o índice “Pipeline Imobiliário” da Confidencial Imobiliário (Ci).
“Com os projetos registados no primeiro semestre de 2018, a carteira de hotéis em pipeline contabilizados desde 2015 eleva-se para 204 unidades”, refere a consultora. A Confidencial Imobiliário salienta que “o pipeline de hotéis tem vindo a crescer a um ritmo forte nos últimos anos, com o número de projetos em carteira a subir 60% em 2017 (para 80 unidades), após o crescimento de 47% registado em 2016 (de 34 projetos em 2015 para 50 no ano seguinte)”.
Segundo destaca, os projetos hoteleiros lançados este ano situam-se em 23 concelhos, “comprovando a tendência de diversificação geográfica da oferta observada nos últimos anos”. Em 2015 foram 18 os municípios a acolher novos hotéis. Os concelhos do Porto e de Lisboa mantêm-se como “os destinos de investimento mais consolidados”, com o primeiro a acolher 11 dos novos hotéis que foram submetidos a licenciamento e a capital a atrair seis projetos. Já o Algarve recebe dois projetos, em Faro e em Aljezur.
Em termos de dimensão dos novos hotéis contabilizados em 2018, Gaia recebe o projeto com a maior área (mais de 15.000 metros quadrados), com as restantes unidades contabilizadas a apresentarem todas áreas abaixo dos 10.000 metros quadrados e a maioria (mais de 52%) a ter menos de 2.000 metros quadrados. Entre os sete projetos com área superior a 5.000 metros quadrados, o Porto é o concelho mais representado, com três hotéis.
Os dados de pipeline são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito da análise e tratamento dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE — Agência para a Energia, que têm obrigatoriamente de integrar os processos de licenciamento municipal de obras. De acordo com a consultora, de fora ficaram “pequenas obras de reabilitação para as quais se dispensa a emissão de pré-certificados energéticos”.
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