Portugal vai voltar a ter voo direto para a China
“Esperamos que esta rota venha a materializar-se muito em breve, creio eu em fevereiro ou março”, disse Miguel Frasquilho.
Portugal vai voltar a ter um voo direto para a China, depois de a companhia aérea chinesa Beijing Capital Airlines, que operava esta rota, ter decidido suspendê-la no final do ano passado. O anúncio foi feito, esta terça-feira, por Miguel Frasquilho, presidente do conselho de administração da TAP.
Numa conferência que decorreu esta tarde, em Lisboa, Frasquilho detalhou que a ligação passará a ser feita de Lisboa para Xian, chegando depois a Pequim. “Esperamos que esta rota venha a materializar-se muito em breve, creio eu em fevereiro ou março”, indicou.
O voo direto de Lisboa para a China, com paragem em Hangzhou, arrancou em julho de 2017, mas foi suspenso em dezembro do ano passado. Na altura, a Beijing Capital Airlines não deu qualquer justificação para a suspensão da rota, indicando apenas “razões operacionais”.
No final do primeiro ano de operação, a Capital Airlines transportou cerca de 80 mil passageiros entre Portugal e a China, com uma taxa de ocupação média de 80%, que chegou a ultrapassar os 95% na época alta. A companhia aérea chinesa enfrenta, contudo, uma crise de liquidez, tendo uma dívida de cerca de 77 mil milhões de euros.
A nova rota continuará a ser operada pela Beijing Capital Airlines, com a TAP em code sharing. O que foi transmitido à companhia aérea portuguesa, esclarece Miguel Frasquilho, é que, “na sua configuração anterior, o voo não seria rentável, portanto, iria ser substituído por parte de quem o promove”. E acrescenta: “Somos parceiros passivos, não temos responsabilidade, mas é importante manter-se uma porta aberta para ligar o Extremo Oriente a Portugal”.
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