Diogo da Silveira sai da Navigator em abril
O presidente executivo da papeleira não manifestou vontade de ser reeleito para um novo mandato. As suas funções na empresa cessam a 9 de abril, dia em que serão escolhidos os órgãos sociais.
Diogo da Silveira vai deixar o cargo de presidente executivo da Navigator. A papeleira informou o mercado que este manifestou vontade de não ser reeleito para um novo mandato, estando a sua saída agendada para 9 de abril, data em que se realiza a assembleia de acionistas para a eleição dos órgãos sociais. Até à eleição de um novo CEO caberá a João Castello Branco, chairman da Navigator, a ocupar o cargo.
“A The Navigator Company informa que o senhor eng. Diogo da Silveira, administrador e presidente da comissão executiva desta sociedade, manifestou vontade de não ser eleito para o novo mandato do conselho de administração, que se inicia este ano”, começa por dizer a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nesta quarta-feira.
A saída de Diogo da Silveira acontece cinco anos depois de ter ocupado o cargo de CEO da papeleira, com este a considerar que “concluiu agora com êxito o mandato que lhe havia sido definido em 2014 no sentido do rejuvenescimento e diversificação da Navigator”, dá nota ainda o comunicado.
O dia 9 de abril é a data em que Diogo da Silveira deixará as suas funções na liderança da Navigator, dia em que se realiza a assembleia geral de acionistas para a eleição dos órgãos sociais da Navigator. Entre essa data e a da escolha de um novo presidente para a papeleira, caberá a João Castello Branco, chairman da Navigator, ocupar o cargo.
A Navigator realça os resultados obtidos pela empresa durante a passagem de Diogo da Silveira pela sua liderança, realçando nesse âmbito “o processo de diversificação da sua atividade e para a transformação e modernização da Navigator a nível do seu quadro de colaboradores, imagem e métodos de gestão”.
A saída de Diogo da Silveira da liderança dos destinos da Navigator é conhecida no mesmo dia em que a papeleira divulgou o balanço das suas contas de 2018. A empresa fechou o ano com lucros de 225 milhões de euros, um crescimento de 8% face ao ano anterior, com esta a anunciar que a subida dos preços ajudou a compensar os efeitos das paragens de produção.
(Notícia atualizada às 8h08 com mais informação)
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