Com Boeing a recuperar, Wall Street encerra em alta
Apesar da decisão e das declarações de Donald Trump sobre, respetivamente, a Boeing e o comércio com a China, Wal Street conseguiu terminar esta sessão no verde.
Apesar de Donald Trump ter decidido suspender todos os voos operados com Boeing 737 Max, as ações da fabricante de aviões norte-americana terminaram a terceira sessão da semana no verde. Os títulos da multinacional somaram 0,46% para 377,14 dólares, depois de terem recuado mais de 5% na segunda-feira e na terça-feira, na sequência do acidente que resultou na morte de mais de centena e meia de pessoas.
O índice industrial, o Dow Jones, escapou, assim, à pressão que tinha sentido no início da semana, tendo fechado em alta de 0,59%.
Por outro lado, a pressionar a praça nova-iorquina estiveram as declarações do Presidente norte-americano sobre as relações comerciais com a China. Donald Trump disse que “não há pressa” para firmar um acordo com Pequim, estando em cima da mesa reformas estruturais, nomeadamente ao nível da propriedade intelectual norte-americana. “O mercado interpretou [o comentário] como um sinal de que um acordo comercial ainda não está iminente”, explica Michael Antonelli, analista citado pela Reuters.
Ainda assim e à boleia do sentimento positivo despertado pelos dados da inflação (que ficaram em linha com que a posição mais “paciente” da Reserva Federal dos Estados Unidos sobre os futuros aumentos de juros), o índice de referência, o S&P 500, avançou 0,70%. Esta foi a terceira sessão consecutiva de ganhos do S&P 500. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq valorizou 0,69%.
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