Fidelidade compra 3 milhões de obrigações BCP
A seguradora Fidelidade, detida pela chinesa Fosum, principal acionista do BCP, comprou mais obrigações do banco no valor de 3 milhões de euros.
A Fidelidade passou a deter 5 milhões de euros em obrigações BCP 2072 AT2 emitidas pelo BCP. A companhia de seguros já detinha 2 milhões destes títulos. A seguradora atuou também em representação dos seus administradores Jorge Manuel Magalhães Correia e Lingjiang Xu, os quais são igualmente administradores do Banco Comercial Português S.A.
Jorge Manuel Magalhães Correia já detinha, antes da transação referida, em nome próprio, 88 500 ações e 200 mil euros de obrigações BCP. Já Lingjiang Xu não detinha quaisquer ações ou obrigação emitida pelo BCP. Após a transação mantiveram as mesmas posições.
As Obrigações AT2, adquiridas por 3 milhões de euros a 15 de maio, segundo informação da seguradora, têm uma taxa de 4,5% e vencimento em maio de 2017.
A Fidelidade é detida pela chinesa Fosum, que é também o principal acionista do BCP.
Além destas obrigações, a Fidelidade detém posições, direta e indiretamente, noutros instrumentos de dívida do BCP, bem como 88.500 ações do banco.
Na próxima assembleia geral dos acionistas do BCP serão apreciadas e votadas várias propostas, quer do conselho de administração do banco, quer dos acionistas. Serão ainda discutidas propostas relativas à alteração do contrato de sociedade.
No final do último exercício o Grupo Fosum detinha, entre as participações qualificadas, 27,06% do capital da instituição, a petrolífera estatal angolana 19,49%, a BlacRock 2,83% e o Grupo EDP (que também tem controlo de capitais chineses) 2,21%.
O grupo desenvolve um conjunto de atividades financeiras e serviços bancários em Portugal e no estrangeiro, onde está presente em diversos mercados: Polónia, Suíça, Moçambique, Angola (através da associada BMA) e China. Todas as suas operações bancárias desenvolvem a sua atividade sob a marca Millennium. O Grupo está ainda presente no Oriente desde 1993, mas apenas em 2010 foi realizado o alargamento da atividade da sucursal existente em Macau, através da atribuição da licença plena (onshore), visando o estabelecimento de uma plataforma internacional para a exploração do negócio entre a Europa, China e África lusófona.
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