Greve dos motoristas: 25% de serviços mínimos é “completamente desajustado”, diz ANTRAM
Na véspera da reunião entre a ANTRAM e os sindicatos dos motoristas, os patrões defendem uma ideia oposta à dos trabalhadores. Na falta de acordo, será Governo a decidir os serviços mínimos.
Na véspera da reunião entre a ANTRAM e os sindicatos dos motoristas para decidir os serviços mínimos para a greve agendada para 12 de agosto, as ideias defendidas são completamente opostas. Os sindicatos defendem 25% de serviços mínimos, mas a ANTRAM considera que esse valor é “completamente desajustado”. Caso não haja um acordo, dizem os patrões, a decisão passará para as mãos do Governo.
“Esperamos que o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias revejam os serviços mínimos de 25% propostos, na medida em que na anterior greve tinha proposto 40%”, disse ao ECO André Matias de Almeida, advogado da ANTRAM.
O valor proposto é “completamente desajustado”, referiu, sublinhando o impacto que esta nova greve terá no país. Questionado sobre a percentagem de serviços mínimos que a ANTRAM considera aceitável, André Matias de Almeida disse não ser ainda possível adiantar esse valor. Contudo, o Expresso adianta que a proposta dos patrões será a de exigir 70% de serviços mínimos.
“Creio que deveriam rever os serviços mínimos. Caso não o façam, vejo com muita dificuldade que se possa chegar a um entendimento”, continuou o advogado, adiantando que, caso não haja um entendimento, “terá de ser o Governo a decretar os serviços mínimos”.
Esta quarta-feira, a ANTRAM vai reunir-se com o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e com o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM) para definir os serviços mínimos para a greve de 12 de agosto. Presentes estarão ainda representantes do Governo, através da Direção-geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
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