Exit interviews, um barómetro de cultura

  • Ana Tavares
  • 29 Julho 2019

Exit interviews, um barómetro de cultura, tais como crescimento pessoal e profissional, principais metas alcançadas. Para a empresa, é um momento poderosíssimo para auscultar a cultura.

A experiência de um colaborador durante o seu ciclo de vida na empresa vai ao encontro da proposta de valor enquanto empregador? A entrevista de saída é uma ferramenta valiosa no momento de avaliar este e outros fatores. Exit interviews, um barómetro de cultura, tais como crescimento pessoal e profissional, principais metas alcançadas e experiências de aprendizagem. Para a empresa, é um momento poderosíssimo para auscultar a cultura e as melhores práticas de gestão de pessoas.

Tão importante como a atração de bons talentos é a retenção dos mesmos. E, se existem várias práticas para o efeito, a entrevista de saída é uma delas. Uma saída pode ser motivada pela procura de desafios em países onde a Pipedrive não tem escritórios, por exemplo – este tem sido o maior motivo de saída dos nossos colaboradores. Outras saídas, porém, podem dar informação importante ao departamento de recursos humanos para agir de forma preventiva e evitar mais saídas pelos mesmos motivos. Se percebermos que, em determinado departamento, o principal motivo de saída dos colaboradores tem a ver com a sua relação com a chefia, torna-se claro que temos uma atenção redobrada a dar a esse mesmo departamento e agir de forma educativa.

Nenhuma empresa quer perder o seu capital humano. Ainda assim todos sabemos que o turnover é inevitável e que o número do mesmo é proporcional ao tamanho da organização.

Manter boas relações com os colaboradores que estão de saída é extremamente importante, criar um forte grupo de alumni deve ser um dos muitos focos a ter.

Sabemos que a experiência de colaborador é uma das ferramentas mais importantes no que concerne à recomendação de outros profissionais e, ter um colaborador de saída – que nos recomenda pessoas da sua rede – é um excelente sinal de que estamos a fazer um bom trabalho e de que a saída não tem de ser encarada como um acontecimento dramático.

Outros pontos que se revelam de extrema importância abordar numa entrevista desta índole é em que medida aquele colaborador voltaria a trabalhar na empresa. Seguido da contribuição que a companhia teve no seu desenvolvimento e vice-versa, é ideal que o colaborador tenha um sentimento de missão cumprida quando decide mudar.

Mais importante do que realizar a entrevista de saída é saber exatamente o que vamos fazer com a informação recolhida, como avaliá-la e como agir em conformidade com a mesma, garantindo toda a sua aplicabilidade.

*Ana Tavares é talent acquisition team lead da Pipedrive.

  • Ana Tavares

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