Nova reviravolta na posição de Trump face à China anima Wall Street

Numa guerra comercial que parece ter novos episódios e reviravoltas a cada dia que passa, Donald Trump mudou a sua postura para um tom mais conciliador e os investidores ficaram mais otimistas.

Donald Trump voltou a mudar a sua postura em relação à China e os mercados acompanharam. A Bolsa de Nova Iorque abriu em alta, depois ter sido muito castigada nas últimas semanas. As palavras do Presidente norte-americano, que disse que responsáveis do Governo chinês terão entrado em contacto com a administração norte-americana para retomarem as negociações tendo em vista um acordo comercial, animaram os investidores mais uma vez.

O índice industrial Dow Jones abriu a valorizar 1,02% e o alargado S&P 500 subia 0,84%. Já o tecnológico Nasdaq valorizou 1,04%.

Entre os beneficiados estão grandes empresas mais dependentes do mercado chinês, como é o caso da Apple e da Boeing, mas também outras empresas do setor da tecnologia como a Intel e a Nvidia.

No final da semana passada, a administração norte-americana voltou a ameaçar com novas taxas aduaneiras sobre os restantes 300 mil milhões de dólares de importações chinesas para os EUA, com alguma confusão em torno da postura do Presidente, que rapidamente foi esclarecida pela Casa Branca em tom de ameaça: Donald Trump só terá tido dúvidas sobre se aplicava taxas ainda superiores às que foram decididas.

A confusão gerada pelas palavras contraditórias de Donald Trump parece não ter afetado os investidores norte-americanos no arranque da semana, que preferiram ignorar os comentários durante a reunião do G7, em que Trump se demonstrou empenhado na guerra comercial em curso com a China, preferindo ver as palavras de hoje como um sinal de esperança de que a reunião prevista para setembro com os responsáveis chineses venha mesmo a acontecer.

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