Powell e China deram energia a Wall Street

Presidente da Fed diz que EUA vão continuar a crescer devido à ação do banco central. Na China, autoridades anunciam estímulos de apoio à economia. Foi dia de ganhos nas bolsas de Wall Street.

A última sessão da semana fechou com ganhos em Wall Street, com os principais índices norte-americanos animados com as declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, na Suíça, e com o pacote de estímulos económicos na China.

O índice de referência S&P 500 encerrou em alta de 0,09% para 2.918,71 pontos esta sexta-feira, enquanto o industrial Dow Jones somou 0,26%. Em terreno negativo ficou o tecnológico Nasdaq, que perdeu 0,13%.

Estes ganhos surgiram num dia em que os dados económicos até nem foram favoráveis. Segundo o Departamento do Trabalho, que revelou esta sexta-feira as estatísticas sobre o mercado laboral, o crescimento na criação de emprego abrandou mais do que o esperado em agosto, com as contratações no setor do retalho a cair pelo sétimo mês consecutivo. Foram criados 130 mil postos de trabalhos no mês passado, abaixo dos 150 mil empregos que os economistas sondados pela Reuters estimavam, disse o governo americano.

Falando em Zurique, na Suíça, Jerome Powell referiu que os dados são consistentes com um mercado de trabalho forte, e indicou que não antevê nenhuma recessão económica nos EUA. Disse ainda que “uma das razões pelas quais as perspetivas ainda são favoráveis” tem a ver com o que a Fed ainda vai fazer este ano em termos de redução dos juros. “Vamos continuar a atuar de forma apropriada para sustentar esta expansão”, frisou o presidente da Fed.

Na China, o banco central anunciou que vai reduzir os requisitos de reservas dos bancos, o que vai permitir libertar um total de 900 mil milhões de yuan (cerca de 115 mil milhões de euros) em liquidez no sistema.

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