Empresa alemã é a mais recente vítima de “ransomware”

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  • 28 Outubro 2019

A Pilz, que também tem atividade em Portugal, foi atacada por hackers afetando as suas operações de 76 países. Quinze dias depois continua a resolver o problema.

A empresa alemã Pilz, especializada em tecnologia de automação, foi “infetada” no dia 13 de outubro por um “malware” que restringe o acesso ao sistema informático e que só é restabelecido após um pagamento de um resgate, o “ransomware”.

Segundo uma informação publicada no site da empresa, a Pilz foi vítima de um ciberataque e por isso o funcionamento do site tem algumas limitações. Há mais de duas semanas que o problema se mantém, tendo afetado todos os servidores e computadores situados nos 76 países onde a empresa está presente. No update desta semana, a empresa disse que a resolução está a progredir bem, mas não está resolvida. “Por motivos de investigação, não podemos ainda fornecer detalhes sobre o ataque”, refere a empresa no seu site.

Como medida de precaução a Pilz removeu todos os sistemas de computador da rede e bloqueou o acesso ao sistema informático. O acesso ao email na sede foi restabelecido três dias depois do ciberataque e demorou mais três a nível internacional. O acesso às encomendas e sistema de entregas só foi possível na última semana.

A empresa alemã é a mais recente vítima do BitPaymer, uma forma de “ransomware” que surgiu no verão de 2017 e que já atingiu hospitais escoceses, duas cidades no Alasca, iTunes e a estação de televisão francesa M6. Os seus “alvos” são, principalmente, grandes organizações pois são mais lucrativos do que os particulares.

De acordo com o relatório ‘The Cybersecurity Imperative”, divulgado em julho, divulgado pela empresa de análise independente ESI ThoughtLab em colaboração com o corretor Willis Towers Watson, as perdas anuais resultantes de ciberataques custaram, em média, 4,7 milhões de dólares no exercício de 2018 e mais de uma em cada 10 empresas perderam mais de 10 milhões de dólares.

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