António Gomes Mota: “Houve uma evolução no tecido empresarial português”
O gestor volta a ser, pela segunda vez consecutiva, o presidente do júri do prémio EY Entrepreneur of the Year.
O prémio Entrepreneur of the Year (EY) 2020 já está a aguardar as candidaturas de empresários e gestores das mais variadas áreas da economia, e as expectativas para este ano são grandes. “A filosofia do prémio é a mesma”, ou seja, reconhecer a figura que se destacou como empreendedor do ano em Portugal, disse ao ECO o presidente do júri, António Gomes da Mota. Mas “a minha expectativa é de que, nesta 8ª edição, haja mais empresas e mais gestores de negócios diferentes e interessantes. Felizmente, em Portugal, tem havido uma grande dinâmica de empreendedorismo e, há dois anos, olhámos para alguns projetos que ainda estavam numa fase inicial e agora já devem estar mais desenvolvidos”, considera.
Além disso, continua, “nos últimos anos houve uma evolução no tecido empresarial português, com mais inovação e internacionalização”. E estes dois fatores serão relevantes. Segundo Gomes da Mota, a capacidade de inovar dentro de uma empresa – não só na parte de processo, mas também nos recursos humanos, na sustentabilidade, e na própria forma de gestão – é um dos fatores que o júri terá em conta na análise dos candidatos e, por isso, espera que haja exemplos nesse sentido.
A internacionalização é também “um critério importante”, até porque “tem uma dimensão de inovação”. “Queremos projetos que tenham ambição global. Só se podem ter projetos grandes se se olhar para o estrangeiro”, disse ao ECO.
Por fim, procuram projetos “que se diferenciem, que tenham impacto social ou criação de valor, com o arrastamento de outras empresas” e um empreendedor que tenha estado à altura de tudo isto, ou seja, “que tenha sido um líder, atento à sustentabilidade e aos aspetos sociais dentro da empresa”, conclui.
Esta é a segunda vez consecutiva que António Gomes da Mota assume o papel de júri deste prémio da EY. O gestor foi também o júri da a 7ª edição que premiou o presidente da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim.
Presidente não executivo do Conselho de Administração dos CTT, desde 2017, António Gomes da Mota, é também presidente da Direção do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG) e professor catedrático de Finanças no ISCTE.
No júri do prémio EY juntam-se a ele mais sete elementos. São eles Clara Raposo, reitora do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Steven Braekeveldt, presidente executivo (CEO) da seguradora Ageas, Isabel Ucha, CEO da Euronext; Vera Pinto Pereira, membro do conselho de administração da EDP e CEO da EDP Comercial; Vasco Pereira, presidente e CEO do grupo Lusíadas; Dionísia Ferreira, gestora que saiu dos CTT; e ainda António Rios de Amorim, CEO da Corticeira Amorim e o vencedor do ano passado. Note-se que é tradição neste prémio da EY alterar os nomes do júri a cada edição, podendo ou não manter-se o presidente, e ainda convidar o vencedor do ano anterior a integrar o painel da edição seguinte.
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