Descida de tarifas da China leva Wall Street a novos recordes. Twitter dispara 14%
Os principais índices bolsistas dos EUA negoceiam em alta, depois de Pequim ter anunciado que vai reduzir para metade as taxas alfandegárias sobre produtos dos EUA, no valor de 756 milhões de dólares.
As ações norte-americanas negoceiam esta quinta-feira em novos máximos históricos, animadas pelo plano da China de cortar para metade as taxas alfandegárias sobre alguns produtos dos EUA, no valor de 75 mil milhões de dólares. O anúncio ajudou a aliviar os receios sobre as consequências financeiras da epidemia de coronavírus.
O S&P 500 e o Dow Jones assinalam novos máximos históricos, ao subirem 0,31% e 0,33% para os 3.344,92 e 29.388,58 pontos, respetivamente. Já o Nasdaq acelera 0,34%, para os 9.540,98 pontos.
Pequim anunciou esta quinta-feira que vai reduzir para metade as taxas alfandegárias sobre produtos norte-americanos, no valor de 75 mil milhões de dólares (68 mil milhões de euros) em importações anuais. A medida entra em vigor a 14 de fevereiro, sendo que taxas de entre 10% e 5% vão ser reduzidas em 1.600 bens, como produtos marinhos, aves, soja e alguns tipos de aviões ou ainda lâmpadas de tungsténio usadas na investigação médica.
O corte nas tarifas segue um forte estímulo monetário do banco central da China no início desta semana para apoiar uma economia atingida por paralisações e restrições de viagens devido ao surto de vírus.
“O medo, que os investidores tinham quando o vírus começou, parece ter diminuído um pouco“, disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, citado pela Reuters.
Um conjunto de dados económicos positivos revelados nos EUA também ajudam a mitigar os receios em torno do coronavírus e dão fôlego a Wall Street.
A nível empresarial destaca-se o Twitter, cujas ações disparam 13,8%, depois de a empresa dona da rede social ter revelado que atingiu receitas trimestrais de mil milhões de dólares pela primeira vez na sua história, batendo ainda as estimativas dos analistas.
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