Energia trava PSI-20. BCP sobe apesar de queda dos lucros na Polónia

As cotadas do setor da energia estão a cair e a arrastar o PSI-20 para terreno negativo. Já o BCP negoceia em alta, mesmo com a divulgação de resultados negativos na Polónia.

A bolsa nacional está a negociar em terreno negativo no arranque desta semana. O PSI-20 abriu esta segunda-feira a cair 0,06% para os 4.237,27 pontos.

Esta evolução do índice lisboeta contrasta com a subida dos índices europeus. “Na pré-abertura, os índices europeus negociavam com alguns ganhos”, notavam os analistas do BPI no diário de bolsa, referindo que os títulos de Itália estarão em destaque após a decisão da DBRS de reduzir o outlook da dívida italiana de “estável” para “negativo”, apesar de a manter no nível de investimento. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, sobe quase 1%.

Em Lisboa, uma das cotadas em destaque é o BCP, cujas ações sobem 0,42% para os 9,56 cêntimos, apesar de terem sido divulgados resultados negativos. O Bank Millennium Poland, banco com sede na Polónia detido pelo BCP (posição de 50,1%), viu o seu lucro cair para os 18,1 milhões de zlótis (4,2 milhões de euros) entre janeiro e março, de acordo com o comunicado divulgado esta manhã na CMVM. No ano passado, também no primeiro trimestre, o banco tinha lucrado 37,3 milhões de euros.

No entanto, a maior parte das cotadas do PSI-20 segue em baixa. É o caso da EDP — esta será a última sessão com direito ao pagamento do dividendo de 19 cêntimos — cujas ações desvalorizam 1,6% para os 4,05 euros, a EDP Renováveis que desliza 0,72% para os 11,02 euros e a REN que desce 0,62% para os 2,4 euros.

A travar maiores perdas estão as subidas Pharol — que valoriza mais de 1% — e da Jerónimo Martins que sobe 0,39% para os 15,51 euros.

Fora do PSI-20, nota para a Sonaecom que vai apresentar os resultados do primeiro trimestre nesta segunda-feira, os quais já deverão incorporar o impacto do coronavírus, que começou a ser sentido em março. No período homólogo, em 2019, a subsidiária do Grupo Sonae com ativos nas áreas da tecnologia, media e telecomunicações viu os lucros mais do que duplicarem para 11,1 milhões de euros, um resultado que se deveu à venda da startup Saphety.

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