Há 310 novos casos de coronavírus. 91% são em Lisboa e Vale do Tejo

Aumentou para 35.910 o número de casos de infetados com coronavírus no país. Até ao momento, 22.002 pessoas já recuperaram da doença.

Portugal registou 310 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, tal como tem sido tendência nos últimos dias. Morreram mais sete pessoas devido ao Covid-19, elevando para 1.504 o número total de óbitos, de acordo com o último balanço oficial da Direção-Geral de Saúde (DGS).

Até ao momento contam-se 22.002 casos de recuperação. Do número total de infetados, a maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 415 estão internados (menos dois do que ontem), dos quais 70 nos cuidados intensivos, número que se manteve inalterado. Graça Freitas adiantou, na conferência de imprensa habitual, que, neste momento, há duas crianças internadas com a doença e nenhuma está em cuidados intensivos.

Há 1.562 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e mais de 30 mil sob vigilância das autoridades de saúde. Tal como se tem observado nos últimos dias, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 310 novos casos registados nas últimas 24 horas, 283 foram nesta região: 91,3% do total do país.

Ainda assim, o Norte continua a ser a região com mais casos registados até ao momento (17.007 casos de infeção e 810 mortes), à frente da região de Lisboa e Vale do Tejo (14.161 casos e 417 mortes), o Centro (3.841 casos e 246 mortes), o Algarve (391 casos e 15 mortes) e o Alentejo (277 casos e uma morte). Nas ilhas, os Açores registam 143 casos e 16 mortos, enquanto a Madeira tem 90 pessoas infetadas.

Grupo com mais testes positivos é trabalhadores da construção civil

Questionada sobre a situação em Lisboa e Vale do Tejo, a diretora-geral da Saúde adiantou que o grupo que foi testado e que mais positivou foi o dos trabalhadores da construção civil, onde cerca de 10% tiveram teste positivo. Nos outros grupos, nomeadamente trabalhadores temporários, lares, até agregados familiares, deram uma percentagem de testes positivos na ordem dos 4% a 5%.

Graça Freitas adianta também que a “maioria dos casos em Lisboa são trabalhadores, jovens adultos, com doença pouco grave”. A secretária de Estado Adjunta e da Saúde apontou também que a maioria dos casos novos se encontram nos cinco concelhos que nos últimos dias têm sido mais afetados.

Jamila Madeira esclareceu também que, afinal, Arroios não é um dos locais onde se verifica um surtos na região de Lisboa, tendo existido um erro na contabilização. “Há alguns surtos, nalguns pontos, que têm uma correspondência com um código postal, houve no caso de Arroios um lapso”, explicou.

Quanto às restrições impostas em Lisboa para as celebrações dos Santos Populares, Graça Freitas apontou que “nada impede que haja uma esplanada, que essa esplanada tenha música e que essa música seja acompanhada de um grelhador e de umas belas sardinhas, desde que se cumpram as regras do distanciamento”.

(Notícia atualizada às 13h31)

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