Liderar PS e concorrer a primeiro-ministro? “A questão, neste momento, não se coloca”, diz Pedro Nuno Santos
Ministro das Infraestruturas afirma que mantém um bom relacionamento com o primeiro-ministro, apesar de não terem a "mesma visão sobre todos os assuntos". Defende ainda a solução para a TAP.
Questionado sobre se tem a ambição de liderar o PS e ser candidato a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos considera que a “questão, neste momento, não se coloca”, afirmando em entrevista à revista Visão (acesso pago) que não tem qualquer pressa em terminar o seu trabalho ou a governação do PS.
Pedro Nuno Santos disse ainda que “a relação de trabalho” com António Costa “funciona muito bem”, o que não quer dizer que tenham “exatamente a mesma visão sobre todos os assuntos”. E por isso refere que “não tem sentido nenhum” afirmar que os dois mantêm uma relação de paz podre, como chegou a dizer o comentador Marques Mendes.
“Eu e o primeiro-ministro falamos bem e trabalhamos bem um com o outro. Eu, como ministro, estou sempre disponível para o ajudar nas tarefas da governação. E ele está sempre disponível para desbloquear algumas matérias dos meus dossiers. Até agora, não existe um único exemplo em que ele me tenha falhado ou eu a ele. O primeiro-ministro sabe que sou como sou desde que me conhece”, disse.
“É inevitável é reduzir os custos com pessoal” na TAP
Em relação ao dossiê TAP, considera que, não sendo os despedimentos inevitáveis, “o que é inevitável é reduzir os custos com pessoal”. “Mas há várias formas de o garantir. Precisamos de uma empresa com menos aviões, menos trabalhadores e menos rotas, isso é verdade”, afirmou, rejeitando comparações com o Novo Banco em relação à injeção de dinheiro que o Estado poderá ter de fazer no futuro para manter a companhia aérea.
Neste ponto, deu o exemplo da Caixa Geral de Depósitos, que “é uma empresa pública, recebeu uma capitalização de cinco mil milhões, teve um plano de reestruturação, negociado com a UE, está a ter excelentes resultados e é bem gerida”.
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