Desemprego e provisões levam Wall Street de volta às quedas
Apesar de algumas empresas terem apresentado resultados acima do esperado, as reservas definidas para lidar com a pandemia e dados do desemprego pesaram em Wall Street.
As principais bolsas norte-americanas regressam às quedas, apesar de algumas empresas terem apresentado bons resultados trimestrais. As provisões definidas pelos principais bancos e dados desanimadores relativamente ao desemprego no país penalizam o sentimento dos investidores em Wall Street.
No que diz respeito a dados económicos, o número semanal de inscrições no desemprego foi pior que o esperado pelos analistas. O Departamento do Trabalho dos EUA adiantou que um total de 1,30 milhões de norte-americanos se inscreveu para receber subsídio de desemprego na semana passada.
O índice de referência, o S&P 500, cai 0,60% para 3.207,10 pontos. Igual tendência está a ser registada pelo industrial Dow Jones, que recua 0,55% para 26.721,58 pontos, e pelo tecnológico Nasdaq, que perde 0,93% para 10.452,41 pontos.
O Bank of America reportou ganhos acima do esperado no trimestre anterior. No entanto, as provisões de quatro mil milhões definidas para perdas relacionadas com o coronavírus afiguram-se desanimadoras. Os títulos do banco caem 3,48% para os 23,74 dólares. Por outro lado, o Morgan Stanley avança 1,28% para os 52,01 dólares, depois de apresentar resultados bem acima das expectativas.
Entre as tecnológicas, destaque para o Twitter, que cai 2,41% para os 34,81 dólares, depois de registar uma falha de segurança que levou a que contas de figuras públicas e empresas, como Bill Gates, Elon Musk e Apple, fossem pirateadas. A marca da maçã, por sua vez, recua 0,41% para os 389,29 dólares.
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