5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

Do Deutsche Bank em queda à audição da CGD, a banca continua a centrar atenções dos investidores no dia em que saem os dados do crédito na Zona Euro.

Deutsche Bank rumo ao resgate?

O Deutsche Bank tem vindo a tropeçar em bolsa, mas as quedas são cada vez mais expressivas. Cedeu mais de 7% na primeira sessão da semana, tendência que arrastou os restantes bancos da Zona Euro. Os receios dos investidores com a situação do banco, com a crescente especulação quanto à necessidade de um resgate, deverão manter todo o setor sob pressão.

CGD, o inquérito

A Caixa Geral de Depósitos tem um buraco. É preciso tapá-lo. E já há um plano para o fazer. António Domingues foi o escolhido para liderar o banco estatal renovado, mas antes disso vai ao Parlamento explicar as causas da capitalização da instituição. O novo presidente executivo da CGD é o quarto a ser ouvido depois dos depoimentos já prestados pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e pelo seu antecessor, José de Matos.

Mais crédito na Zona Euro

O Banco Central Europeu vai dar a conhecer a evolução da massa monetária na Zona Euro, o M3. Será revelado a evolução do crédito concedido pela banca à economia dos países que partilham a moeda única, tanto para particulares como para empresas. Estes dados são relevantes para perceber como é que a política monetária expansionista adotada por Mario Draghi.

Mais uma tranche para a Grécia

Na Grécia, os deputados vão votar um conjunto de leis que incluem medidas necessárias para que seja desbloqueada mais uma tranche do pacote de resgate do país. É mais um passo para a Grécia tentar sair da situação precária em que se encontra e, finalmente, conseguir começar a obter acesso aos mercados para financiar por si a sua dívida.

Mercados favoráveis a Clinton

A aversão ao risco foi uma constante ao longo da primeira sessão da semana, sobretudo devido aos acontecimentos no Deutsche Bank. Mas, em Wall Street, os investidores foram perdendo algum receio à espera do primeiro combate entre os candidatos à presidência dos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump. Entre acusações pessoais, contra-acusações sobre o comércio, a economia e a política externa, ambos mostraram que têm visões diferentes para um eventual mandato. Segundo Angus Nicholson, analista da IG, “pode ser um reflexo de que Clinton está em bom plano”. “Trump é um fator negativo para o mercado e realizando um mau debate é um motivo para muitos investidores estarem mais tranquilos. Mas ainda é cedo para determinar quem ganhou”, acrescentou o analista.

 

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