Grupos mais vulneráveis e cuidadores vão ter prioridade na vacina contra Covid-19. Portugal pode encomendar mais na 2.ª feira
Aumentou para 55.211 o número de casos de infetados com coronavírus no país. Até ao momento, já 40.473 pessoas recuperaram da doença.
Portugal registou 219 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 55.211 o número de infetados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas morreram mais quatro pessoas com a doença, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS). A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, com 57% do total.
Entre os casos de infeção, atualmente 12.946 encontram-se ativos, apenas mais seis do que no dia anterior. Desde que apareceu em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte de 1.792 pessoas. Já quanto ao número de recuperados, este continua a subir, situando-se nos 40.473 (mais 209 nas últimas 24 horas).
A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela que concentra a maioria das novas infeções. Dos 219 novos casos registados nas últimas 24 horas, 125 foram nesta região: 57% do total do país.
Boletim epidemiológico de 21 de agosto
O tratamento no domicílio continua a ser o curso escolhido para a maioria das pessoas infetadas com o vírus. São 321 as pessoas que estão internadas (menos 13 do que no balanço anterior), das quais 41 nos cuidados intensivos (mais duas face a ontem). Há ainda 34.233 contactos sob vigilância das autoridades de saúde.
Olhando para as regiões, Lisboa é a que tem mais casos registados até ao momento (28.579 casos de infeção e 643 mortes), seguindo-se o Norte (19.793 casos e 842 mortes), do Centro (4.634 casos e 253 mortes), do Algarve (1.007 casos e 17 mortes) e do Alentejo (868 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 192 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 138 pessoas infetadas.
Grupos mais vulneráveis e cuidadores têm prioridade nas vacinas
O Governo anunciou esta quinta-feira a compra de 6,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, adiantando que seria a DGS a definir os critérios para a distribuição. O presidente do Infarmed explicou que esta encomenda diz respeito ao primeiro contrato para as vacinas, sendo que há outros em desenvolvimento, na conferência de imprensa habitual.
Neste primeiro acordo, a alocação foi assente na população e por isso é que Portugal teve a quantidade que lhe corresponde, acrescentou. Há vários processos em desenvolvimento e na segunda-feira poderá ser anunciado outro, avançou, sendo que o Governo vai tomando decisões consoante as opções disponíveis.
Quanto à distribuição pela população, Graça Freitas adiantou que “vão ser estabelecidos grupos prioritários para vacinação, que são definidos por especialistas na matéria e vão ter uma linha de consideração, que é o tipo de vacina e características da vacina”, ou seja, é preciso conhecer o “bilhete de identidade” da vacina.
Desta forma, apesar de se saber quais são os grupos prioritários teoricamente, “temos que esperar pelas características da vacina em relação a cada grupo etário e de risco por doença”, explica a diretora-geral de Saúde. Mesmo assim, Graça Freitas explicou que há sempre dois tipos de prioridades, que são os grupos mais vulneráveis e depois os profissionais de saúde e outros cuidadores na área da saúde e social.
Quanto à vacina da gripe, que é produzida duas vezes por ano, há número limitado de doses para cada país, sendo que, este ano, Portugal conseguiu aumentar a quota para 2,5 milhões de doses, adiantou. Para além de ter o objetivo de prevenir a gripe, também é importante para evitar confundir sintomas com o novo coronavírus.
(Notícia atualizada às 15h00)
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