Mediação de seguros Inteligente: uma solução para o futuro

  • João Veiga
  • 1 Setembro 2020

João Veiga, country manager da MPM Portugal, considera inevitável a transformação digital no setor da mediação. Se já era irreversível,a pressão de clientes e concorrentes tornou o processo inadiável.

Tecnologia, Inovação, Experiência do Cliente, Business Intelligence, Proposta de Valor, Digitalização… são conceitos que, de uma forma ou de outra, fazem parte da transformação digital em que o setor dos seguros está imerso.

No atual contexto económico e social, para garantir o futuro, de uma forma ou de outra, é necessária a adaptação e a evolução. Muitos mediadores já começaram a percorrer o caminho, mas ainda há muito a ser feito. Este caminho é uma evolução, um processo, uma adaptação… ou tudo ao mesmo tempo. A transformação digital é um caminho a ser percorrido, provavelmente tão amplo e tão global que dificilmente terá um fim concreto.

As empresas devem enfrentá-la em toda a sua amplitude, transversalmente e verticalmente, e com o pleno envolvimento de todos os seus departamentos. Esta transformação traz um impacto positivo em todas as capacidades da empresa e em todas as suas áreas, colocando o negócio numa nova fase de desenvolvimento, com melhor preparação, e como tal com a capacidade de expansão, de forma a gerar mais receitas e melhorar as margens.

Este processo de evolução no negócio tem dois motores, por um lado a tecnologia e, por outro, a inovação. A inovação lidera o caminho e impulsiona a mudança, e a tecnologia torna possíveis mudanças na organização.

A mediação inteligente e o longo caminho para o digital. Se há algo em que é fácil concordar, é a dificuldade de enfrentar este processo de transformação, de inovação, de digitalização. Porque é um processo estratégico e como tal engloba a empresa como um todo e muda substancialmente, se não radicalmente, a sua forma de funcionar. A empresa é definitivamente reorientada para o cliente enquanto revoluciona o seu próprio funcionamento.

E porque a tecnologia não é simplesmente um meio, mas sim o meio e está incorporado no ADN da empresa e em todos os seus processos, novas ferramentas de gestão conduzem a processos mais eficientes, mais inteligentes. E esta tecnologia melhora a capacidade de diferenciação em relação a outros atores do setor que se encontram no ambiente de cada empresa.

Um ambiente que agora é digital. Com um cliente que também o é com múltiplos canais, múltiplos dispositivos, múltiplos suportes: a era do omnicanal.

Tal como esta adaptação digital, este processo de transformação está intrinsecamente ligado a uma inovação tecnológica, é na relação com o cliente que o processo é ainda mais disruptivo e inovador.

A tecnologia e a digitalização forçam a mediação a reorientar toda a sua estratégia para isso mesmo. Esta tecnologia e digitalização tem dado ao cliente mais poder ao mesmo tempo que dá à empresa mais dados sobre o mesmo e, como tal, mais oportunidades para o alcançar e satisfazer as suas necessidades. Conhecer e satisfazer as suas necessidades de uma forma mais personalizada, conseguindo assim uma maior ligação entre ele e a empresa.

E, ao mesmo tempo, e como se isso não fosse suficiente, essa inovação tecnológica significou a irrupção de novos modelos de negócio. São mais ágeis e flexíveis e forçam, quando possível, a transformação digital a ser, no caso da mediação, inevitável.

  • João Veiga
  • Founder & CEO da Elysian Consulting

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