Fidelidade apoia primeiro “42 Lisboa” que vai ter 150 alunos
O primeiro programa da "42" em Lisboa, arranca em fevereiro de 2021, com 150 alunos. Como acontece no resto do mundo, o curso de programação é totalmente financiado por mecenato.
A Fidelidade associou-se ao lançamento da 42 Lisboa, um projeto educativo “inovador, inclusivo, que promove uma aprendizagem disruptiva, flexível e gratuita para todos os estudantes”. Com este apoio, a Fidelidade “reforça a sua estratégia de inovação em seguros, articulada ao mundo global cada vez mais tecnológico, apoiando os estudantes que pretendem desenvolver o seu talento na área da programação”, realça a companhia em comunicado.
Considerada a melhor escola de programação do mundo, com mais de 10.000 alunos e presente em mais de 20 países, a 42 foi fundada em Paris em 2013. O método de ensino é pedagogicamente inovador promovendo uma aprendizagem “sem o formato tradicional das aulas, sem horários e gamificada, para tornar o ensino mais atrativo e motivante”, nota a instituição.
Segundo explica Teresa Rosas, Diretora de Informação e Tecnologia da Fidelidade: “a associação da Fidelidade a este projeto reforça a visão da companhia de apostar continuamente na inovação, mas também a estratégia de captar e reter novos talentos, mais especializados, mas também mais diversos numa prática mais inclusiva e que consiga captar para a organização pessoas que tenham feito um caminho académico alternativo. Essa diversidade terá um papel muito relevante na transformação digital do Grupo nomeadamente na aceleração da automatização, robotização e digitalização”.
O primeiro programa da 42 em Lisboa arranca em fevereiro do próximo ano, com 150 alunos. Tal como no resto do mundo, o curso é totalmente financiado por mecenas, tendo como fundadores a empresária sino-americana Ming C. Hsu, o Banco Santander e a Vanguard Properties.
“Acreditamos que ao apoiar iniciativas, como a 42 Lisboa, que visam a aquisição de conhecimento e competências tecnológicas, iremos, por um lado, contribuir para o desenvolvimento de novo talento, mas também reforçar a oferta e qualidade do mercado de trabalho”. “Pretendemos estar mais próximos dos programadores, para nos posicionarmos, cada vez mais, como uma das melhores employerbrands na área da tecnologia”, reforçou Teresa Rosas, citada no comunicado.
Os candidatos ao programa serão sujeitos a dois testes que avaliam o raciocínio lógico e a capacidade de trabalhar sob pressão e 48 horas depois ficam a saber se passam ou não à fase seguinte que consiste num bootcamp de um mês. Os 150 alunos escolhidos têm de completar os 21 níveis do programa em cinco anos, no máximo. Em média, a conclusão do curso acontece ao fim de três anos e meio, incluindo dois períodos de estágio de quatro a seis meses.
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