Autárquicas: CDS diz que PSD torna mais difícil ganhar Lisboa
João Gonçalves Pereira afirma que o CDS concorre sozinho à câmara municipal de Lisboa por "falta de disponibilidade do PSD" mas acredita que Assunção Cristas pode obter bons resultados.
O vereador do CDS na câmara municipal de Lisboa, João Gonçalves Pereira, afirmou que a falta da coligação com o PSD nas próximas eleições autárquicas “não se deveu à falta de disponibilidade do CDS” e que o facto de os dois partidos concorrerem separadamente “torna o caminho [de tirar a câmara aos socialistas] mais difícil”.
“Houve uma falta de disponibilidade e de interesse por parte do PSD em criar um projeto em comum com o CDS”, disse o vereador em entrevista ao Público, acrescentando que “o PSD não esteve disponível para esta solução para a cidade de Lisboa, isto torna o caminho mais difícil para o centro-direita ganhar a câmara mas o CDS está com a sua presidente [Assunção Cristas] com ambição máxima”.
O líder da distrital de Lisboa do CDS acredita que Assunção Cristas pode conseguir um melhor resultado do que o antigo líder do partido, Paulo Portas, em 2001 e criticou o atual presidente do município lisboeta, Fernando Medina, que considera que “de conciliador tem muito pouco. Tem uma agenda própria, segue-a teimosamente, com uma arrogância de uma maioria que dispõe mas que não foi ele que conquistou”.
Ainda sobre as autárquicas, Gonçalves Pereira disse que Carmona Rodrigues seria “evidentemente” um “grande candidato à Assembleia Municipal”. “É alguém que eu diria que é um dos nossos”, acrescentou, e uma pessoa por quem os lisboetas têm carinho.
Quanto ao assunto das obras na cidade, o vereador do CDS refere que “não foi contra as obras” mas sim contra “algumas obras”, considerando que existiu falta de planeamento e que não deviam ter sido feitas todas ao mesmo tempo.
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