Covid-19: Santam indemniza interrupção de negócios a todos clientes comerciais

  • ECO Seguros
  • 28 Janeiro 2021

A decisão tem impacto para os 4 000 clientes comerciais da Santam cujas apólices contenham cláusulas de extensão que cobrem doenças contagiosas e infecciosas.

A Santam, companhia de seguros gerais que detém quota superior a 20% do mercado sul-africano, anunciou que vai regularizar reclamações válidas para todas as apólices comerciais que tenham extensões de interrupção contingente de negócios (CBI), uma decisão que vai além das coberturas que já está a indemnizar na divisão de Hotelaria e Lazer por conta de negócios encerrados no contexto da pandemia de Covid-19.

De acordo com nota enviada à bolsa de valores de Joanesburgo, a companhia explica que, após análise e consideração das recentes decisões judiciais, decidiu resolver as reclamações de todas as apólices comerciais que tenham a CBI como cláusula de extensão.

A decisão tem impacto para os 4 000 clientes comerciais da Santam com extensões CBI condição que cobre doenças contagiosas e infecciosas.

Anteriormente, a companhia já havia informado que iria iniciar a análise de avaliação e processamento de reclamações de apólices com extensões CBI, especificamente abrangidas pelas recentes decisões judiciais, nomeadamente 1300 tomadores de seguros da sua divisão Hotelaria e Lazer.

Citada num comunicado, Lizé Lambrechts, CEO do Grupo Santam, afirmou: “Estamos satisfeitos por chegarmos a um ponto em que existe um nível de segurança jurídica suficiente para procedermos à avaliação e liquidação de todas as reivindicações válidas da CBI o mais rapidamente possível”.

A CBI configura “interrupção contingente de negócios” e abrange as atividades que foram encerrados em consequência de medidas sanitárias e confinamento decretados em consequência da Covid-19. As grandes apólices empresariais no negócio especializado da Santam serão tratadas caso a caso devido à natureza personalizada e complexa do articulado, ressalva a empresa.

As seguradoras que operam na África do Sul vinham recusando indemnizar empresas que foram encerradas devido às restrições da situação pandémica, argumentando que essas reclamações não estavam cobertas pelas apólices que englobam situações de interrupção de atividade.

Mas uma decisão judicial de dezembro anulou um recurso da seguradora Guardrisk, forçando outras seguradoras a encetarem tentativa de resolução de alguns sinistros.

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