“A minha moção de confiança passará, seja em voto nominal ou secreto”, diz Francisco Rodrigues dos Santos

Francisco Rodrigues dos Rodrigues diz não ter medo do voto secreto e confia que a sua moção de confiança vai ser aprovada pelo Conselho Nacional do CDS, seja qual for o método de votação. “A minha moção de confiança passará, seja em voto nominal ou voto secreto”, disse o líder centrista, deixando críticas veladas a Adolfo Mesquita Nunes.

“Não ando em caça às bruxas aos militantes. E quero pedir ao presidente da mesa que dê sequência aos trabalhos e, a meu pedido, faça voto secreto, porque eu não vou alternando entre estar no partido e estar lá fora, em ter uma militância ativa e dedicar-me a vida profissional”, disse Francisco Rodrigues dos Santos em declarações transmitidas pela RTP 3.

Esta posição surge depois de Adolfo Mesquita Nunes, que pediu eleições antecipadas no partido, ter abandonado a reunião do Conselho Nacional que vai discutir e votar a moção de confiança de Francisco Rodrigues dos Santos, acusando o presidente da mesa, Filipe Anacoreta Correia, de tomar uma decisão “ilegal e cobarde” ao não aceitar o voto secreto.

Em reação, o líder centrista disse não ter receio nenhum do exercício do voto secreto. “Conheço os militantes do CDS, não apareci agora para ser candidato a candidato. Isto não é um partido de gente mentirosa, traiçoeira e de duas caras”, referiu Francisco Rodrigues dos Santos.

Já depois da declaração do presidente do CDS, Filipe Anacoreta Correia garantiu que não se oporia à vontade de Francisco Rodrigues dos Santos e Adolfo Mesquita Nunes. A moção de confiança será votada de forma secreta.

Cerca de 240 membros do Conselho Nacional do CDS estão reunidos desde cerca das 12h10, por videoconferência e à porta fechada, para discutir e votar uma moção de confiança à comissão política nacional apresentada pelo líder, Francisco Rodrigues dos Santos.

(Notícia atualizada às 17h18)