Adelaïde faturou 271 milhões no ano em que comprou a Luso-Atlântica

  • ECO Seguros
  • 21 Março 2021

A Verlingue, a corretora do grupo que comprou a Luso Atlântica, fechou o ano com crescimento orgânico de 3%. A corretora portuguesa será consolidada na íntegra no exercício de 2021.

A francesa Adelaïde, holding de corretagem de seguros que consolida a Genération (Vida e Saúde), Coverlife (insurtech do grupo) e a Verlingue, filial dedicada ao segmento corporate, fechou 2020 a crescer 5%, consolidando 271 milhões de euros em volume de negócios combinado.

O crescimento reportado (incluindo aquisições) foi de 8% face a 2019, sendo que a Verlingue – principal empresa do grupo familiar e adquirente da portuguesa Luso-Atlântica -, fechou o exercício com 189 milhões de euros e a atividade internacional a gerar 23% da receita anual. Por seu lado, a Génération gerou perto de 68 milhões, progredindo 7% face o ano anterior.

De acordo com a holding presidida por Jacques Verlingue, a estratégia de internacionalização, de que assinala “a aquisição da Luso Atlântica”, está a ser executada “com sucesso”, elevando o volume de negócios realizado fora de França a mais de 20% da receita consolidada.

Com operação em França, Suíça, Reino Unido e Portugal, o plano estratégico da Adelaïde com horizonte até final de 2024, projeta elevar a receita internacional a 30% do total e fixa como objetivo a duplicação do volume de negócios consolidado para um intervalo entre 400 e 500 milhões de euros.

Segundo Gilles Bénéplanc, CEO da Adelaïde e da Verlingue: “O nosso plano estratégico Impact 24 define metas que devemos cumprir em benefício dos nossos clientes, na perspetiva de assegurarmos também a realização dos nossos colaboradores e o respeito pelos nossos valores”.

Na retrospetiva que a holding familiar faz ao desempenho operacional, a Verlingue (unidade que desenvolve a atividade de corretagem junto do segmento empresarial), alcançou um turnover de 189 milhões, enquanto a Géneration (corretagem de seguros Saúde e planos Vida) fechou o ano a crescer 7%, para 67,7 milhões de euros. Por fim, a Coverlife (insurtech que distribui coberturas pessoais e seguros saúde através da marca Cocoon) terminou o exercício com receita de 14,4 milhões de euros, evidenciando crescimento de 18%.

No mesmo documento em que reitera o objetivo de se consolidar como um player independente de dimensão europeia, o grupo refere que tem um plano ambicioso de recrutamento para negócios que já mobilizam 2100 funcionários e 27 escritórios instalados nos quatro países onde a sociedade opera.

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