BCP põe à venda 111 hectares de terrenos na Amadora
Em causa estão 111 hectares de terrenos na Amadora, sendo que 38 hectares poderão ser destinados à construção de habitação.
O BCP pôs à venda um conjunto de terrenos na Amadora com um total de 111 hectares, sendo que uma parte poderá ser destinada à construção de habitação.
Junto ao centro da Amadora, desde a linha de comboio até ao bairro dos Moinhos da Funcheira, o BCP tem um conjunto de terrenos com uma área de 111 hectares, dos quais 38 hectares correspondem a “área livre urbana e urbanizável”, que, segundo o Plano Diretor Municipal (PDM), permitem 250.000 metros quadrados de construção acima do solo, refere a Cushman&Wakefield (C&W), em comunicado enviado esta terça-feira.
De acordo com a consultora imobiliária, o BCP está a trabalhar com a Câmara da Amadora na promoção de “projetos maioritariamente residenciais de média e alta densidade”, isto é, a autarquia está a estudar a vai ainda definir que partes destes terrenos serão passíveis de construção, sendo que os projetos que ali vierem a nascer terão ainda de “integrar áreas de comércio e serviços de proximidade bem como espaços verdes e de lazer“.
Esta “será a mais importante bolsa para promoção residencial para a classe média da Grande Lisboa nos próximos anos”, diz a Cushman, que acrescenta que, dado o atual contexto de pandemia, com muitas pessoas a trabalharem a partir de casa e a valorização cada vez maior de espaços verdes, “estes terrenos reúnem as melhores condições para o desenvolvimento do tão falado conceito da cidade de 15 minutos”.
“Esta é uma rara oportunidade de promoção futura com escala numa localização suburbana excecional a um preço extremamente competitivo e numa zona cada vez mais estratégica, especialmente considerando a necessidade crescente de habitação moderna e flexível para a classe média”, diz Ana Gomes, partner e diretora de Desenvolvimento e Living da C&W.
Estes terrenos fazem parte de um lote com 170 hectares, sendo que os restantes 15 hectares são propriedade da Câmara da Amadora. De acordo com o teaser consultado pelo ECO, a componente de construção de habitação social será de 10% do total e será “repartida equitativamente” entre a autarquia e o banco. O PDM da Amadora está a ser desenvolvido e deverá ser publicado até 2024.
O ECO questionou o BCP e a Cushman para saber quanto é que o banco pretende encaixar com estes terrenos, mas ambas as entidades recusaram responder.
(Notícia atualizada às 17h20 com mais informação)
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