A hipótese da recapitalização pública das empresas mais penalizadas pela crise padece de dificuldades que não devem ser menosprezadas.
Os avisos do Banco de Portugal (BdP),
publicados esta semana, contêm duas mensagens. Por um lado, representam a admissão de que a política monetária está perto de se esgotar e que os inconvenientes dos juros baixos e das políticas de acomodação quantitativa começam a ser superiores aos benefícios. Por outro lado, chamam a atenção para as consequências económicas da pandemia que, longe de terem sido afastadas, foram na realidade camufladas e adiadas por acção governamental. E assim, dos
cinco factores de riscoidentificados pelo banco central, dois deles (inflação e imobiliário) referem-se ao primeiro ponto e três (falências, moratórias e dívida pública) ao segundo. Pelo meio, o BdP pede soluções para lidar com os problemas de solvência das empresas mais afectadas pela crise que, podendo
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