Teletrabalho passa a ser obrigatório em 45 concelhos
Por se encontrarem em zonas de risco elevado ou muito elevado, o teletrabalho obrigatório aumenta de 28 para 45 concelhos.
A evolução da pandemia vai fazer com que o número de concelhos em que o teletrabalho é obrigatório aumente de 28 para 45, por se encontrarem em risco elevado ou muito elevado.
De acordo com a informação avançada pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros, há 26 concelhos em risco elevado, por apresentarem por duas semanas consecutivas taxas de incidência acima de 120 casos por cem mil habitantes (ou superior a 240 nos concelhos de baixa densidade) e 19 em risco muito elevado (por registarem taxas de incidência duas vezes superiores àqueles valores).
Estes valores fazem com que nestes 45 concelhos o teletrabalho, quando compatível com as funções desempenhadas, passe a ser ou se mantenha obrigatório – no caso dos concelhos que na semana passada já integravam uma destas listas.
Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel, Torres Vedras e Vila Franca de Xira são os 26 concelhos em risco elevado.
Já a lista dos que se encontram em risco muito elevado – que na semana passada era apenas integrada por Albufeira, Lisboa e Sesimbra – estão agora, além destes três, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sintra e Sobral de Monte Agraço.
Na conferência de imprensa, a ministra salientou o aumento do número de municípios em risco muito elevado, lembrando as restrições em termos de horários que lhes estão associadas.
Além disso, sublinhou, há neste momento 21 concelhos em alerta, que arriscam entrar na lista dos que têm restrições caso a sua situação se mantenha ou se degrade ao longo da próxima semana.
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