Depósitos das famílias atingem novo recorde de 168,5 mil milhões de euros
Valor depositado pelos particulares junto das instituições financeiras deu um novo salto em junho, atingindo um recorde nos 168,5 mil milhões de euros.
Mais um mês, mais um recorde na poupança das famílias portuguesas. De acordo com os dados do Banco de Portugal, o valor depositado pelos particulares junto das instituições financeiras deu um novo salto em junho, atingindo um novo recorde nos 168,5 mil milhões de euros.
Depois de se ter fixado nos 166,7 mil milhões em maio, junho voltou a registar-se um aumento do montante depositado pelos particulares junto das instituições financeiras, alcançando-se um novo máximo histórico. O saldo cresceu, de um mês para o outro, em 1,8 mil milhões de euros, sendo que junho é, para muitas pessoas, mês de receberem subsídio de férias.
No espaço de um ano, o valor depositado junto dos bancos cresceu 11 mil milhões de euros. “A taxa de variação anual foi de 7%, valor 0,5 pontos percentuais acima do registado em maio”, refere o supervisor do sistema financeiro.
Olhando para todo o período da pandemia, o aumento é ainda mais expressivo. Se no final de março de 2020 havia 152,4 mil milhões de euros em depósitos, agora há mais 16,1 mil milhões de euros.
Os depósitos, que são o produto preferido pelos portugueses para poupar, ajudam a explicar o salto registado na taxa de poupança das famílias. No primeiro trimestre deste ano, ou seja, só até março, taxa de poupança dos portugueses subiu para 14,2% do rendimento disponível.
(Notícia atualizada às 11h18 com mais informação)
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